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Governador pede revisão de cálculo e diz que repasse para pagar piso da enfermagem representa apenas 24,5% da folha

O governador lembrou, ainda, que a Paraíba foi o primeiro estado do Brasil a pagar o piso da enfermagem, mas que são necessários mais recursos.

Governador pede revisão de cálculo e diz que repasse para pagar piso da enfermagem representa apenas 24,5% da folha

O piso da enfermagem foi aprovado no ano passado — Foto:Reprodução

O governador João Azevêdo (PSB) participa de uma audiência em Brasília, nesta terça-feira (23), no Ministério da Saúde e quer a revisão do cálculo do repasse feito pelo Governo Federal para o pagamento do piso da enfermagem. O chefe do executivo estadual, conforme apurou o ClickPB, acredita que houve um erro na divisão, já que a Paraíba tem uma folha de pessoal de R$ 20 milhões no setor e só vai receber R$ 4,9 milhões, o que representa apenas 24,5% do total.

“A gente tem um segmento com uma folha de R$ 20 milhões por mês. Tem município que receberia R$ 150. O que apresentamos é que achamos que tem erro e precisa ser revisto. Pernambuco é um estado maior, mas lá o volume de recursos será R$ 283 milhões, enquanto a Paraíba receberá R$ 4,9 milhões. Dá para comparar? Tá errado! Precisamos rever já!”, justificou.

João Azevêdo informou que essa audiência será para analisar os números e rever esses cálculos. Dessa forma, ele acredita que possa haver solução para o problema. “Nós temos, amanhã, uma audiência, em Brasília, para que a gente possa discutir o que houve ali. Com certeza foi um erro de cálculo. Você não pode admitir que um estado como a Paraíba, com 34 hospitais estaduais, mantidos pelo estado, além e quatro Upas, receba R$ 4,9 milhões”, enfatizou.

O governador lembrou, ainda, que a Paraíba foi o primeiro estado do Brasil a pagar o piso da enfermagem, mas que são necessários mais recursos. “Estamos pagando, fomos o primeiro do Brasil a pagar o quadro efetivo e estamos preparando para pagar os prestadores de serviço. Isso atrasou o pagamento dos prestadores de serviço e o pior é que a decisão do Supremo é que municípios e estados paguem até o limite dos recursos”, esclareceu.

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