Obras necessárias

IPC firma parceria com UFPB para entrega de corpos na Grande João Pessoa

Informações sobre o morto devem ser colhidas na Acadepol. Instituto busca recursos para realizar obras necessárias para reativação em João Pessoa

IPC firma parceria com UFPB para entrega de corpos na Grande João Pessoa

Corpos deverão ser buscados no Serviço de Verificação de Óbitos, na UFPB — Foto:Arquivo

Desde o fechamento do Instituto de Perícia Criminal (IPC) em João Pessoa, os corpos de pessoas que morrerem na região Metropolitana da capital paraibana estão sendo levados para Campina Grande para armazenamento e realização de procedimentos de autópsia. Segundo o diretor do IPC, Israel Aureliano, os familiares que quiserem realizar a retirada dos corpos não precisarão seguir até Campina Grande. Eles serão entregues no Serviço de Verificação de Óbitos (SVO), na Universidade Federal da Paraíba.

“Eles deverão ir, com documentos com foto, que identifiquem o morto, para a Acadepol. Lá eles farão todo o trâmite burocrático. Os cadáveres que forem sendo identificados serão trazidos para a capital durante o dia e liberados de noite. Aí, das 19h às 22h, o corpo será disponibilizado no SVO na Universidade Federal da Paraíba”, explicou.

Ele explicou que, com o fechamento do IPC, faltam lugares, em João Pessoa, para armazenamento dos cadáveres. “Não temos gavetas refrigeradas, por isso precisamos levar para Campina Grande. No caso do SVO, não tem espaço para manter os corpos lá, por isso vamos trazer apenas os corpos cujas famílias forem requisitar e os quais estejam plenamente identificados. Aqueles que precisarem de DNA para identificação ainda terão que ficar armazenados em Campina Grande para a realização destes exames”, disse.

Segundo Aureliano, o Instituto está fazendo o possível para acelerar a reforma do prédio em João Pessoa. “Trata-se de uma questão administrativa. Foi o Ministério Público do Trabalho que pediu a interdição do prédio. As recomendações do MPT não são de rápida solução. O que pudermos fazer para que as famílias de pessoas que se foram possam ter um pouco mais de dignidade, vamos lutar para fazer”, concluiu.

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