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João Azevêdo confirma que responsabilidade sobre o Rio Paraíba é do Estado e descarta notificação da ANA

“As pessoas tentam sempre colocar chifre em cabeça de cavalo”, lamentou o secretário João Azevêdo em entrevista

João Azevêdo confirma que responsabilidade sobre o Rio Paraíba é do Estado e descarta notificação da ANA

O secretário ainda rebateu as informações de que a construção da adutora poderia prejudicar o abastecimento hídrico na região de Campina Grande — Foto:Walla Santos

O secretário de Infraestrutura, Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia da Paraíba, João Azevêdo, refutou a informação de que a Agência Nacional das Águas (ANA) teria desautorizado a captação da água do Rio Paraíba para abastecer parte da região agreste em Pernambuco. João ressaltou que não existe notificação da ANA porque a água será retirada do Rio Paraíba, que é de responsabilidade do Estado da Paraíba.

“As pessoas tentam sempre colocar chifre em cabeça de cavalo”, lamentou João Azevêdo em entrevista à rádio BandNews na manhã desta terça-feira (16). Ele explicou que “a água da Transposição até o portal de Monteiro é de responsabilidade da Codevasf e a ANA fazendo a gestão. Quando chega à bacia de Boqueirão, volta a ser de responsabilidade da ANA porque o açude é do DENOCS, é federal. Só que o trecho entre Monteiro e até entrar na bacia é no Rio Paraíba. É de responsabilidade da Aesa”.

O secretário ainda rebateu as informações de que a construção da adutora poderia prejudicar o abastecimento hídrico na região de Campina Grande. “Mesmo que não tivesse o aporte suplementar de Pernambuco não prejudicaria a água aqui na Paraíba”, esclareceu João Azevêdo. Ele ainda ressaltou que “quando nós começamos a trabalhar com isso, Boqueirão tinha 11 milhões de metros cúbicos. Hoje nós temos 40 milhões e nós estamos atendendo a toda a população de Campina e 18 municípios e ainda tem 40 milhões de metros cúbicos”.

Além disso, o secretário ressaltou que os estados da Paraíba e de Pernambuco se uniram por este projeto decido ao princípio da economicidade. “Isso é economizar dinheiro público em um país que não tem dinheiro para fazer a infraestrutura que esse país precisa”, destacou.

João Azevêdo também declarou que “as condições técnicas mais uma vez vão ter que ser mostradas e esclarecidas, não tenho dúvida nenhuma”. “Ou as pessoas se informam e entendem como é ou vamos continuar tendo esse tipo de desgaste totalmente desnecessário”, lamentou o secretário. Ele ainda defendeu o uso da água, já que “afinal de contas, a transposição foi construída para levar água para 12 milhões de pessoas”.

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