
Deputado Estadual Júnior Araújo (PSB). (Foto: reprodução/Arapuan FM)
O deputado estadual Júnior Araújo (PSB) disse, nesta terça-feira (12), que o voto de aplausos apresentado ao influenciador Hytalo Santos no ano passado, se deu antes da investigação do Ministério Público da Paraíba (MPPB).
Conforme observou o ClickPB, a declaração foi dada em entrevista concedida ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM.
Júnior respondeu a uma pergunta do jornalista Clilson Júnior, que questionou sobre uma fala sua veiculada no Jornal O Estado de São Paulo, sobre ter concedido o voto ao influenciador.
De acordo com o deputado, Hytalo recebeu o voto por ter feito ações solidárias em Cajazeiras, no Sertão do Estado, como o pagamento de tratamentos de saúde para pessoas humildes de comunidades da cidade.
“Essa não é minha fala, mas representa a justificativa do meu voto de aplauso. No dia 1° de setembro, foi quando apresentei o voto de aplausos em favor de Hytalo Santos e foi votado na sessão do dia 3 de setembro por unanimidade. Nessa construção, quem é Hytalo: uma pessoa que veio da periferia de Cajazeiras, que conseguiu, através de suas mídias sociais, ter um destaque nacionalmente até. Na cidade de Cajazeiras, no momento que me fez, foi justamente ele pagar alguns tratamentos de saúde de pessoas simples e humildes de Cajazeiras, de voltar ao bairro em que nasceu, não era alvo de investigação”, explicou o deputado.
Segundo Júnior Araújo, a o voto de aplausos foi uma homenagem da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), aprovado por unanimidade. Ele destacou ainda que não daria mais o voto ao influenciador devido às investigações.
“Nós apresentamos o voto de aplausos no dia 3 de setembro, quando foi aprovado pela Assembleia e, apenas no mês de dezembro, foi quando se deu a abertura dos procedimentos junto ao Ministério Público. É importante frisar também que homenagens concedidas pela Assembleia Legislativa se baseiam em fatos momentâneos, reais e concretos, daquele momento. Ela não é um endosso irrestrito para comportamentos futuros que venha delinquir. Não daria mais voto de aplausos pela investigação”, detalhou Júnior Araújo.
