A deputada federal Luiza Erundina usou a tribuna da Câmara para comentar o assassinato do estudante da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Clayton Tomaz, conhecido como Alph, que classificou como um crime bárbaro.
Para Luiza Erundina, o estudante de 31 anos era uma ‘liderança estudantil’. “Ele foi membro do Conselho Universitário, o órgão máximo daquela universidade, foi coordenador do DCE, foi membro do diretório de estudantes do curso de Filosofia”, enumerou.
A deputada reclamou da falta de ação por parte da UFPB. “Aquela universidade nada fez até agora, sequer se manifestou a respeito, alegando que o crime não tinha se dado no âmbito do campus, e que a empresa de segurança é terceirizada”, comentou, acrescentando que uma universidade não pode ficar omissa diante de um assassinato bárbaro de um estudante.
Alph denunciava supostos abusos da empresa terceirizada que faz a segurança da UFPB e relatou diversas vezes nas redes sociais que se sentia ameaçado pelos guardas e sua vida estava em risco.
“Não se sabe a razão, mas com certeza foi abuso de autoridade, excesso de violência”, disse Erundina sobre o homicídio. Ela terminou fazendo um apelo ao governador do Estado, o secretário de segurança e a própria UFPB para que se empenhem na investigação do caso, e também a sociedade paraibana, para que cobre respostas sobre o crime.