Após saída

Ministra do Supremo determina que ex-ministro, Ricardo Salles, entregue passaporte à Policia Federal

Advogados do ex-ministro já foram intimados e irão cumprir a ordem judicial.

Ministra do Supremo determina que ex-ministro, Ricardo Salles, entregue passaporte à Policia Federal

Ricardo Salles é alvo de inquérito no STF por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras por meio da modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior. — Foto:Reprodução

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia determinou que o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles entregue o passaporte à Polícia Federal. A medida evita que Salles viaje para fora do Brasil após sua saída da pasta. De acordo com a jornalista Mônica Bérgamo da Folha de SP, advogados do ex-ministro já foram intimados e irão cumprir a ordem judicial. No entanto, disseram ser desnecessária. 

À Folha, o advogado Roberto Podval, que representa Salles, afirmou que “uma vez exonerado do cargo de ministro, ele não deveria mais estar sob a jurisdição do STF, já que perdeu o foro privilegiado”. Além disso, acrescentou que “a politização do Supremo Tribunal Federal é ruim para qualquer um dos lados”.

A reportagem ainda trouxe que Carmen Lúcia, antes de decidir, abriu vista para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que deu o parecer favorável à apreensão do documento, e que a medida visava preservar as investigações. Anteriormente, o ministro Alexandre de Moraes tinha autorizado buscas e apreensões em endereços do ex-ministro do Meio Ambiente. Além disso, autorizado o envio do celular dele aos Estados Unidos para que a senha do aparelho seja quebrada.

Ricardo Salles é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras, por suposta modificação de regras com o objetivo de regularizar cargas apreendidas no exterior. Sua demissão ocorreu, na última quarta-feira (23) – mesmo dia em que as investigações de compras suspeitas da vacina Covaxin chegaram ao nome de Jair Bolsonaro na CPI da Covid. 

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