O senador da Paraíba, Ney Suassuna, que se despede do cargo nesta quarta-feira (20) com o retorno de Veneziano Vital do Rêgo à função, disse que o momento é de pagar o auxílio emergencial e de resolver a vacinação contra o novo coronavírus. Questionado no programa Arapuan Verdade, hoje, se não tem vontade de apresentar alguma obra para conseguir recursos com o presidente Jair Bolsonaro, Ney Suassuna respondeu que o país está quebrado e não espaço para obras, no momento.
“O país está quebrado. Nós temos que ver o que é possível. Só podemos fazer o que é possível. Nós estamos com uma situação terrível porque gastamos, no ano passado, quase R$ 250 bilhões. Esperávamos 30 milhões de pessoas (no auxílio emergencial), tivemos 68 milhões de pessoas. Então nós gastamos R$ 230.098.000,00 e tivemos 68 milhões de pessoas que pegaram aqueles R$ 600 (do auxílio). Muitos estão tendo que devolver. E ainda tem esse ano porque você não pode parar de pagar para 14 milhões de pessoas que estão desempregadas, deixar de pagar alguma coisa”, disse o senador.
Ney Suassuna citou a priorização também com a vacinação contra a Covid-19. “Com esse quadro, eu não tenho condição de chegar para o presidente e dizer “vamos fazer uma obra”. Vamos lutar, sim, para ter as obras todas. Mas, primeiro, vamos resolver o problema crucial. E, ainda por cima, o problema das vacinas.”