Decisão

Parecer da PGR nega pedido de prisão feito pelo PSOL contra Wallber, Cabo Gilberto, Nilvan, Eliza e Pamela

Não apenas foi indeferido o pedido de prisão preventiva desses políticos, como também o de suspensão de acesso aos perfis em redes sociais de todos eles.

Parecer da PGR nega pedido de prisão feito pelo PSOL contra Wallber, Cabo Gilberto, Nilvan, Eliza e Pamela

Conselho de Ética e Decoro Parlamentar deve apurar conduta do deputado Cabo Gilberto — Foto:Divulgação

A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou contrária ao pedido do PSOL que requereu a prisão de cinco políticos adversários na Paraíba sob a acusação de terem envolvimento com os atos de vandalismo em Brasília O PSOL é um dos partidos políticos da base de apoio do presidente Lula.  O ministro Alexandre de Moraes deve decidir sobre o pedido após a PGR se manifestar.

O partido pede a prisão do deputado federal Cabo Gilberto Silva, do deputado estadual Walbber Virgolino, da vereadora Eliza Virgínia, além do candidato a governador da Paraíba, pelo PL, nas eleições de 2022, Nilvan Ferreira e da candidata a deputada federal Pâmela Bório.

Não apenas foi indeferido o pedido de prisão preventiva desses políticos, como também o de suspensão de acesso aos perfis em redes sociais de todos eles. 

A manifestação da Procuradoria Geral da República foi assinada pelo sub-procurador Geral da República, Carlos Frederico Santos. No documento, Santos afirma que pessoas públicas podem provocar a imitação de seus atos e que por isso poderiam ser enquadrados como “autores intelectuais” de um crime. 

Entretanto, diz que não há comprovação de que Cabo Gilberto,  Walbber Virgolino e Eliza Virgínia estiveram envolvidos na depredação do patrimônio público. Caso diferente do de Pâmela Bório.

O documento requer que uma cópia da representação seja unida aos autos do Inquérito nº 4922 para aprofundar a investigação do envolvimento de Pâmela Bório nos atos e o encaminhamento de uma cópia da representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para apurar a conduta do deputado Cabo Gilberto e depois o arquivamento do caso.

O subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirmou que a eventual análise da conduta dos parlamentares cabe ao Conselho de Ética da Câmara. 

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