São João

Prefeitura de Campina Grande cancela contrato com empresa investigada pela Polícia Federal

A parceria que já acontecia desde 2017 foi cancelada devido aos últimos acontecimentos envolvendo a empresa que culminaram em uma operação desencadeada pela Polícia Federal.

Prefeitura de Campina Grande cancela contrato com empresa investigada pela Polícia Federal

O prefeito Romero Rodrigues está estudando fechar um contrato emergencial para viabilizar a realização dos festejos de São João — Foto:Reprodução

A Prefeitura de Campina Grande anunciou na manhã desta quarta-feira (27) o cancelamento do contrato com a empresa Aliança Comunicação para a realização do São João em 2019. A parceria público-privada que já acontecia desde 2017 foi cancelada devido aos últimos acontecimentos envolvendo a empresa que culminaram em uma operação desencadeada pela Polícia Federal. Sócios da empresa chegaram a ser presos no último dia 19 de fevereiro.

O prefeito Romero Rodrigues pretende fechar um contrato com uma nova empresa para viabilizar a realização dos festejos de São João, tendo em vista que faltam 100 dias para o período junino. “Vamos buscar uma forma rápida e legal de realizar de forma viável o São João 2019”, afirmou, durante entrevista coletiva à imprensa. 


Operação Fantoche

A Operação Fantoche investiga um esquema de corrupção envolvendo contratos com o Ministério do Turismo e entidades do Sistema S. A investigação aponta que um grupo de empresas, sob o controle de uma mesma família, vem executando contratos, desde 2002, por meio de convênios tanto com o ministério, quanto com as entidades. Eles já receberam mais de R$ 400 milhões. Foram emitidos, ao todo, dez mandados de prisão.

Estão sendo investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. A Aliança Comunicação, empresa responsável pela organização do São João de Campina Grande, é um dos alvos da investigação.

A investigação, que tem o apoio do Tribunal de Contas da União, aponta que o grupo costumava utilizar entidades de direito privado sem fins lucrativos para justificar os contratos e convênios diretos com o ministério e unidades do Sistema S.

A maioria dos contratos eram voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados ou que não foram concluídos, com recursos desviados em favor do núcleo empresarial por meio de empresas de fachada.

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