Joás de Brito

Presidente do TRE-PB diz que é inviável voto impresso para Eleições 2022: “tá muito em cima já”

Em entrevista ao Arapuan Verdade, presidente destacou que "se for aprovado dentro do princípio, já que somos presos ao que manda a legislação, nós teremos que cumprir, correr e nos adaptar."

Presidente do TRE-PB diz que é inviável voto impresso para Eleições 2022: "tá muito em cima já"

Presidente do Tribunal Regional da Paraíba (TRE-PB), Joás de Brito, disse nesta quarta-feira (14), que não tempo hábil para viabilizar o voto impresso para 2022. — Foto:Walla Santos/ClickPB/Arquivo

O presidente do Tribunal Regional da Paraíba (TRE-PB), Joás de Brito, disse nesta quarta-feira (14) que não há tempo hábil para viabilizar o voto impresso, caso o desejo de Jair Bolsonaro seja atendido e mudanças na lei possibilitem o voto auditável.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM, conforme apurou o ClickPB, Joás destacou que “se for aprovado dentro do princípio, já que somos presos ao que manda a legislação, nós teremos que cumprir, correr e nos adaptar. Vai haver uma série de dificuldades e tá muito em cima já”.

Joás de Brito destacou também que ocorreram outras duas tentativas de voltar o voto impresso, em 1998 e 2002, mas na época viu-se que não era adequado. Ele também pontuou que essa mudança tem um custo elevado, de cerca de R$ 2 bilhões. Além disso é necessário tempo para preparar o sistema eleitoral.

“Essa problemática que tem de se pensar com cautela. Uma situação que tem de ser analisada. Temos notícias de que há dificuldade de adquirir equipamentos para isso. Não se pode comprar diretamente, tem que ser com licitação. É uma eleição muito grande, com voto para presidente, senador, deputados estaduais e federais. E, além disso, as urnas devem estar acopladas, funcionar em conjunto com a urna eletrônica, uma situação que tem de se pensar pela complexidade e tempo”, resumiu.

Eleições na Paraíba

Com relação ao pleito no estado, o presidente do TRE-PB destacou que o Tribunal fará uma campanha de conscientização para combater as fake news, “que não traz nenhuma vantagem para a democracia”, e que as eleições serão no dia 1º de outubro, podendo mudar de acordo com a pandemia.

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