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PSB, PT, PCdoB e PV fecham acordo visando Eleições em 2024 e federação deve ser oficializada em março, diz Gervásio Maia

Um dos objetivos do possível bloco é apresentar candidatos fortes nas próximas eleições para enfraquecer partidos do Centrão no Congresso Nacional, de acordo com o deputado federal.

PSB, PT, PCdoB e PV fecham acordo visando Eleições em 2024 e federação deve ser oficializada em março, diz Gervásio Maia

Deputado federal Gervásio Maia. — Foto:Walla Santos

Os partidos políticos têm até 31 de maio para formar federações partidárias com o objetivo de se fortalecerem no Congresso Nacional. O novo prazo foi estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que decidiu dar mais tempo para as cúpulas das legendas discutirem o tema. 

Atualmente, há conversas do recém-criado União Brasil com MDB e PSDB. Os tucanos, em nível nacional, também avaliam se unir ao Cidadania. Porém, a principal federação em negociação no momento é a do PT, PSB, PC do B e PV.

Os partidos do campo de esquerda têm avançado nas discussões e fechado pontos importantes para que a unidade se concretize. Em entrevista para o ClickPB, o deputado federal Gervásio Maia (PSB) contou ao portal sobre a importância de criar o bloco, que deverá ser oficializado até meados de março.

“É uma federação bem avançada com uma sintonia muito forte. Os partidos estão entendendo a noção exata de que é preciso ter uma bancada forte para não ter um Centrão da vida atrapalhando o avanço das coisas que precisam ser reconstruídas. Coisa que a gente viu agora nos últimos três anos. É uma turma sem limite, que acaba dando uma responsabilidade muito grande ao nosso campo”, disse.

O parlamentar também afirma que a candidatura nata – o direito que o titular do mandato eletivo possui de, obrigatoriamente, ser escolhido e registrado pelo partido político como candidato à reeleição – deverá consta no texto da federação partidária em relação a prefeitos nas eleições de 2024.

“São muitos detalhes que terminam passando pelas eleições municipais, com candidatura nata, que já é um consenso. Por exemplo, [o prefeito de Recife] João Campos, será o candidato à reeleição da federação, caso o texto seja aprovado. Então, a consequência positiva de tudo isso é que, de cara, a gente tem um resultado muito melhor na eleição dos que integram a federação rumo à Câmara dos Deputados”, completou.

Outro ponto acordado é que o número de candidatos a deputados federais e estaduais que os partidos poderão lançar será de acordo com a votação que tiveram em 2018, seguindo a lógica de quanto maior for a bancada das legendas nos Legislativos, mais candidaturas serão permitidas. O cálculo nos municípios, no entanto, deverá ser diferente.

“Essa realidade no âmbito nacional pode não ser a mesma nos municípios. Por exemplo, em Brasília, a bancada do PT tem mais deputados que a bancada do PC do B. Mas, você pode chegar em Coxixola, município da Paraíba, e ter um PC do B muito maior que o PT na Câmara Municipal. Aí não é justo que o cálculo da nominata de Coxixola seja com base na bancada federal”, concluiu Gervásio.

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