Para o governador, a vinda do ministro à Paraíba sem fazer os devidos repasses de verbas é uma situação inusitada e surreal — Foto:Walla Santos
O governador Ricardo Coutinho disse na manhã desta sexta-feira (21) que a vinda do ministro Bruno Araújo à Paraíba conforme foi anunciado é uma provocação. Ele afirmou que a Paraíba não tem portas e que todo mundo tem o direito de vir ao estado, mas disse que também deve se pagar o que é devido. O governador se referiu a algo em torno de R$ 7 milhões que estão represados no Ministério das Cidades para a conclusão das obras do viaduto do Geisel.
“Eu não tenho conhecimento oficial de absolutamente nada. A Paraíba não tem portão nenhum. Todo mundo pode entrar, pode sair, mas além de entrada e saída era bom que se pagasse aquilo que se deve”.
Para o governador, a vinda do ministro à Paraíba sem fazer os devidos repasses de verbas é uma situação inusitada e surreal. “O governo federal precisa pagar a sua parte sem fazer firula, sem fazer disputa pequena e mesquinha”, disse. Ricardo destacou que chamou para si a responsabilidade de construir uma obra em uma rodovia federal e que o estado empurrou com 60% dos recursos.
O governador também falou de economia, durante evento no Palácio da Redenção. Ele disse que não sabe como vai fazer ainda para cumprir o compromisso de pagar a folha a partir de janeiro em virtude da queda nos repasses federais ao estado. Ele admitiu a possibilidade de cortes, mas afirmou que não sabe ainda de onde cortar.
“Evidentemente que vai ter mais forte. Agora, eu não sei de onde, porque quando você chega no osso não dá mais para você cortar”, disse.
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