Julgamento

Prestes a depor no STF como testemunha do plano de golpe, Marcelo Queiroga espera que fatos “sejam esclarecidos”

Ele será ouvido hoje Primeira Turma do STF, mas lembra que não é réu e sim testemunha.

Prestes da depor no STF como testemunha do plano de golpe, Marcelo Queiroga espera que fatos "sejam esclarecidos"

Prestes da depor no STF como testemunha do plano de golpe, Marcelo Queiroga espera que fatos "sejam esclarecidos"

Prestes da depor no STF (Supremo Tribunal Federal) como testemunha da tentativa de golpe de Estado em 2022, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, espera que fatos “sejam esclarecidos”. Ele será ouvido hoje Primeira Turma do STF.

O ex-ministro lembra que não é réu nesse processo. “Sou testemunha, assim vou dizer o que sei dos réus que me arrolaram como testemunha da defesa. Também, espero contribuir com a Justiça para que os fatos ali discutidos sejam esclarecidos”, declarou com exclusividade ao ClickPB.

Queiroga foi arrolado como testemunha pelas defesas do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e do ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Walter Braga Netto. Dez testemunhas de defesa do general Augusto Heleno serão ouvidas.

Desde 2023, ele é filiado ao Partido Liberal (PL).

No STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu, semana passada, o chamado Grupo 1 composto pelas primeiras testemunhas indicadas na Ação Penal (AP) 2668, que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir o regular funcionamento dos Poderes da República e depor o governo legitimamente eleito.

A primeira audiência foi dirigida pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, com a participação da ministra Cármen Lúcia e dos ministros Luiz Fux e Cristiano Zanin.

O Núcleo 1 é composto por Bolsonaro e por outras sete pessoas: Alexandre Ramagem, Almir Garnier Santos, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. O grupo é considerado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como crucial na trama da tentativa de golpe, e a denúncia contra ele foi aceita pelo STF em março.

Os réus respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

No caso de Alexandre Ramagem, a ação penal suspendeu temporariamente a apuração dos crimes supostamente cometidos após sua diplomação como deputado federal.

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