Distanciamento

Padre Gilmar deixa a Paraíba após confessar que mentiu sobre ter sido sequestrado em João Pessoa

A informação foi confirmada ao ClickPB pela assessoria de imprensa da Arquidiocese da Paraíba, nesta segunda-feira (26).

Padre Gilmar deixa a Paraíba após confessar que mentiu sobre ter sido sequestrado em João Pessoa

Padre Gilmar confessou que mentiu sobre ter sido sequestrado no último dia 13 de outubro, em João Pessoa. Ele denunciou ser vítima de tentativa de extorsão. — Foto:Divulgação

O padre Gilmar decidiu deixar a Paraíba para ser submetido a tratamento psicológico em outro estado após confessar que mentiu sobre ter sido sequestrado no último dia 13 de outubro, em João Pessoa. Ele denunciou ser vítima de tentativa de extorsão. A informação foi confirmada ao ClickPB pela assessoria de imprensa da Arquidiocese da Paraíba, nesta segunda-feira (26). O sacerdote deixa também a administração da Paróquia Santa Teresinha, no bairro do Roger, na Capital.

O padre Gilmar foi vítima de extorsão por situações que ocorreram antes da vinda do sacerdote à Paraíba, segundo confirmou ao ClickPB o delegado Vitor Melo. O religioso é natural de São Paulo. José Gilmar foi encontrado em Tambaba, no município de Conde, Litoral Sul paraibano, no dia 16 de outubro. Ele havia sumido três dias antes, deixando um pedido de socorro por mensagem enviada ao celular de um colega, também padre.

O delegado Vitor Melo explicou ainda ao ClickPB confirmou que o padre Gilmar foi vítima de extorsão e foi cobrada a ele a quantia de R$ 50 mil. O motivo da extorsão e ameaças ficarão sob sigilo e a investigação continua, ainda segundo informou o delegado.

Saiba mais

Após apuração de informações ao longo dos últimos dias, a Polícia Civil convocou o padre Gilmar para um novo depoimento na última sexta-feira (23). Durante quatro horas ele contou tudo o que realmente aconteceu e afirmou que partiu em direção a Tambaba para cometer suicídio no mar, mas não conseguiu. Teria ficado dois dias dentro do próprio carro pensando no que faria sobre a pressão dos criminosos que o extorquiram. Ele havia descartado a hipótese de pegar dinheiro da paróquia para pagar aos autores da extorsão.

Por causa do falso sequestro, que mobilizou a Segurança Pública, o padre foi autuado por falsa comunicação de crime, que implica em pena de 1 a 6 meses de prisão. Mas o sacerdote deve apenas assinar Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), conforme explicou o delegado Vitor Melo ao ClickPB.

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