Suspeitas

Apesar de cinco casos investigados por febre amarela, não há circulação viral na Paraíba, diz Saúde

“Não é momento de pânico. Esses casos foram de pessoas que viajaram para outros estados que estão com transmissão da doença”, ressaltou Renata, gerente executiva de Vigilância em Saúde

Apesar de cinco casos investigados por febre amarela, não há circulação viral na Paraíba, diz Saúde

No entanto, como no estado existe a circulação do mosquito Aedes aegypti, ações como a de carros fumacê estão acontecendo — Foto:Walla Santos

A Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba está monitorando cinco casos suspeitos de febre amarela no Estado no ano de 2018, de acordo com informações do Boletim Informativo da Febre Amarela Nº 01, divulgado nesta segunda-feira (29). A gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega, ressaltou que não é momento de pânico, já que os casos não foram confirmados nem há circulação viral no estado.

“Não é momento de pânico. Esses casos foram de pessoas que viajaram para outros estados que estão com transmissão da doença”, ressaltou Renata em entrevista à rádio BandNews. As pessoas teriam viajado nos últimos dias para os estados de São Paulo, Goiás, Minhas Gerais e Rio de Janeiro. Dos casos registrados, quatro foram em João Pessoa e um em Alagoa Grande.

Os casos seguem em investigação aguardando resultados de exames laboratoriais e investigação epidemiológica. O trâmite normal, de acordo com Renata é de 60 dias para o resultado das amostras. “A gente só finaliza o trâmite da vigilância epistemológica a partir do momento que recebe o resultado de todos os exames que estão sendo investigados”, explicou a gerente.

A situação já vem sendo acompanhada desde o ano passado, quando os casos começaram a surgir no país. Renata destacou inclusive que foram macacos também foram analisados e todos os exames foram negativos para a ocorrência de febre amarela.

No entanto, como no estado existe a circulação do mosquito Aedes aegypti, ações como a de carros fumacê estão acontecendo. “Como temos a circulação do mosquito aqui, então intensificamos a partir dessa sinalização de onde a pessoa reside, de onde a pessoa passou nos últimos dias, para que possa fazer também a intensificação dessas ações de vigilância ambiental”, destacou Renata.

A Febre Amarela é uma doença febril aguda, não contagiosa, de curta duração (no máximo 12 dias), cuja letalidade varia de 5 a 10% nos casos poucos sintomáticos, podendo chegar a 50% nos casos graves (aqueles que evoluem com icterícia e hemorragias). O ciclo silvestre de transmissão do vírus da Febre Amarela envolve primatas não humanos (PNH) e mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. O homem, quando não imunizado, pode se infectar ao adentrar áreas de mata em ambientes rurais e silvestres onde o vírus ocorre naturalmente. O ciclo de transmissão urbano (por Aedes aegypti) não é registrado no país desde 1942.

A recomendação de vacinação para a Febre Amarela é para o usuário que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra Febre Amarela e pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, conforme link.

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