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Após suspensão da Astrazeneca, vacinação de gestantes segue com imunizante da Pfizer na Paraíba

A recomendação da Anvisa foi para suspender a vacinação de gestantes com o imunizante da Astrazeneca, após uma grávida morrer no Rio de Janeiro, depois de ter tomado a vacina.

Após suspensão da Astrazeneca, vacinação de gestantes segue com imunizante da Pfizer na Paraíba

Imagem ilustrativa

A vacinação de gestantes e puérperas contra a covid-19 não deve ser interrompida na Paraíba, mesmo com a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para suspender a aplicação da vacina da Astrazeneca em grávidas, conforme informou ao ClickPB o secretario de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros. Isso porque as gestantes estão sendo vacinadas com o imunizante da Pfizer em João Pessoa.

A recomendação da Anvisa foi para suspender a vacinação de gestantes com o imunizante da Astrazeneca, após uma grávida morrer no Rio de Janeiro, depois de ter tomado a vacina. O caso é investigado pelo Ministério da Saúde, que está reavaliando a vacinação de gestantes sem comorbidades.

Geraldo Medeiros explicou que a cautela é normal e a vacinação deve ficar suspensa enquanto a investigação ocorre. O Ministério deve descobrir se a morte teve relação com a vacina. O secretário de Saúde destacou que a vacina da Pfizer é a única que passou por testes em gestantes e é a que vem sendo usada para este público em João Pessoa.

Por enquanto, apenas a Capital está vacinando gestantes com e sem comorbidades. Campina Grande também já vacina gestantes, mas apenas as que possuem comorbidades. Para isso, a vacina usada também é a da Pfizer.

A Paraíba recebe nesta terça-feira (11), às 15h, mais uma remessa de vacinas da Pfizer, com 19.890 doses. Elas serão distribuídas para os municípios de Cabedelo, Campina Grande e João Pessoa, que são os únicos com condições técnicas de receber a vacina neste momento.

Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas à temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

Geraldo Medeiros afirmou que outros municípios vêm passando por treinamento para terem condições de, em breve, começar a receber esse tipo de imunizante também. ”Pelo menos as cidades maiores”, disse.

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