Uma auditoria feita pelo Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle constatou que a cidade de João Pessoa apresenta déficit de profissionais no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na capital paraibana o quantitativo de profissionais Técnicos Auxiliares de Regulação Médica não está de acordo com os parâmetros definidos pelo Ministério da Saúde.
O relatório, no entanto, não detalha as quantidades que devem ser adotadas. Os Técnicos Auxiliares de Regulação Médica (TARM) podem atuar em três áreas, como secretário do Samu, como rádio telefonista e como paramédico.
Ainda de acordo com o Ministério da Transparência, na cidade de João Pessoa não existia contrato de manutenção preventiva e corretiva firmado para a totalidade das Unidades Móveis de Saúde integrantes da frota do Samu. Apesar disso, também foi constatado que o Samu na capital paraibana está coberto por seguro contra sinistros, tanto no período de exame, que é referente a 2013, quanto durante a fiscalização.
No relatório da auditoria realizada, o Ministério da Transparência averiguou que foi possível demonstrar a adequada aplicação da totalidade dos recursos federais que foram transferidos em atividades relacionadas ao Samu em João Pessoa. O relatório alertou ainda que os valores aplicados a título de contrapartida estadual são inferiores ao que está disposto na Portaria GM/MS nº 1.010/2012, que estabelece 25% da despesa.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de João Pessoa, em contato com o ClickPB, afirmou que ia averiguar a situação para dar um posicionamento sobre a questão.
À tarde, a direção do Samu informou que, no ano passado, foi realizado processo seletivo para contratação de profissionais para o serviço. Porém, o processo foi embargado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e as contratações ainda não puderam ser realizadas.
O presidente Michel Temer, em solenidade no Rio Grande do Sul na manhã desta segunda-feira (09), anunciou a entrega de ambulâncias para unidades do Samu todo o país.
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