parada cardiorrespiratória

Brasileira morre na Bolívia durante cirurgia de lipoaspiração

  Preços até quatro vezes menores do que os praticados no Brasil chamam a atenção de mulheres que procuram procedimentos […]

 

Preços até quatro vezes menores do que os praticados no Brasil chamam a atenção de mulheres que procuram procedimentos cirúrgicos estéticos em países vizinhos, segundo Rodrigo Almeida de Souza, presidente do Sindicato dos Médicos de Rondônia (Simero). Na tarde da terça-feira (22), uma funcionária pública de Cacoal (RO) morreu após uma parada cardiorrespiratória durante lipoaspiração em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.

Segundo Rodrigo, não há um número oficial de pessoas que já realizaram cirurgia em países vizinhos.  “Sabemos que pelo menos de cinco a dez pessoas por semana saem de Rondônia com esse destino e objetivo. 90% destas são mulheres que, apesar de saberem do risco, se animam com o custo abaixo de mercado”, diz o presidente do Simero.

Um procedimento de prótese mamária que no Brasil custa em média R$ 8 mil, na Bolívia esse valor cai para até R$ 1 mil, segundo Rodrigo, que alerta as pessoas sobre as clínicas clandestinas. O presidente conta que, por ser outro país, não há como haver uma fiscalização de órgãos competentes brasileiros para saber se o local onde o procedimento realizado é seguro e se o médico que realiza a cirurgia está capacitado.

“As pessoas que vão fazer, na maioria das vezes, sabem do risco que estão correndo, mas pensam que ‘se forem morrer, pode ser lá na Bolívia ou aqui no Brasil’, mas esquecem que aqui no Brasil há toda uma burocracia para a realização de cirurgias plásticas”, lembra Rodrigo.

Cuidados
O cirurgião plástico Celso Smaniotto, de 52 anos, explica que todo paciente deve estar atento à conduta do médico na fase pré-operatória, pois a realização de exames básicos, clínicos e laboratoriais servem para qualquer tipo de operação. Dependendo da idade do paciente e dos resultados dos exames básicos, outros tipos de avaliações, mais completas, deverão ser feitas como cardíacas, raio x de tórax e avaliação anestésica, por exemplo.

“Caso o médico não faça o pedido desses tipos de exames, saia ‘correndo’, porque não é um profissional confiável. Todas as cirurgias, mesmo plásticas, precisam de avaliações pré-operatórias condizente com o estado clínico e idade do paciente”, alerta o cirurgião.

Celso afirma que somente através de avaliações é possível detectar complicações durante a operação e diz que toda cirurgia tem um grau de risco, mas que com cuidados prévios, podem ser evitados.

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