A VII Caravana Federativa, que ocorreu na Paraíba, no Centro de Convenções da Capital.
Parentes de uma jovem grávida de 29 anos denunciaram ao Portal ClickPB, nesta quarta-feira (22), suposta negligência na Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa. Thayane Barbosa de Oliveira estaria com o bebê morto na barriga, mas a unidade hospitalar ainda não realizou a cirurgia. A paciente, que é de Cruz do Espírito Santo, estaria com 39 semanas de gestação.
Segundo os familiares, a notícia da morte do bebê foi dada à paciente no Hospital e Maternidade Flávio Ribeiro Coutinho, em Santa Rita, na última segunda-feira, dia 20 de maio, mas no local não havia equipamento de ultrassom para avaliar o caso. Então, segundo a irmã dela, Edvania Barbosa de Oliveira, a paciente foi transferida para a Maternidade Cândida Vargas desde 21 de maio, mas ao chegar lá, teria sido identificado que o feto se encontrava fora do útero da jovem.
“Entretanto, mesmo diante do grave risco de infecção generalizada e após aval da família, ciente do risco que a paciente vai passar durante a cirurgia, a maternidade age com negligência, adiando o momento da cirurgia, sem justificativa, tendo em vista que já se passaram três dias desde o conhecimento da morte fetal, podendo ter ocorrido há mais tempo”, afirmam os familiares da jovem.
A reportagem do ClickPB entrou em contato com a Secretaria de Saúde de João Pessoa, porém não conseguiu falar com a assessoria. As ligações para a maternidade não foram atendidas.
Atualização
Após nova tentativa de contato do ClickPB com a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de João Pessoa, a equipe informou que enviaria uma nota sobre o caso. Essa nota foi enviada ao e-mail do ClickPB às 15h28 e diz o seguinte:
De acordo com a direção da maternidade, a paciente Thayane Barbosa de Oliveira, residente de Cruz do Espirito Santo, deu entrada no Instituto Cândida Vargas (ICV), nesta terça-feira (21), transferida de uma Unidade Hospitalar de Santa Rita. Não há registro de consultas pré-natal ou orientação de saúde desta gestação por profissionais especializados. Após exame de ultrassom e avaliação clínica foi diagnosticado gestação abdominal, extrauterina e com feto sem vitalidade.
Seguindo protocolo e conduta clínica, já foram acionadas equipes de suporte e, a paciente irá se submeter hoje, às 20h, a uma cirurgia exploratória para investigar os fatores e consequências da gestação ectópica, com intuito preservar e garantir a saúde da paciente.