Urgência

Cardiologista faz apelo para que Prefeitura de João Pessoa instale hemodinâmica no Hospital Santa Isabel

Kumamoto também manifestou preocupação com as máquinas de hemodiálise que estão encaixadas, sem funcionamento, no Hospital Santa Isabel

Cardiologista faz apelo para que Prefeitura de João Pessoa instale hemodinâmica no Hospital Santa Isabel

Ítalo Kumamoto — Foto:Facebook

O ex-presidente da Associação Paraibana de Hospitais, Ítalo Kumamoto, que é um dos diretores da entidade, fez um apelo público, nesta sexta-feira (27), para que a Prefeitura de João Pessoa (PMJP) implante com urgência o serviço de cardiologia e coloque o serviço de hemodinâmica para funcionar no Hospital Santa Isabel, para atender à população carente que necessita de atendimento de cardiologia pelo SUS. 

O médico disse que conversou com o secretário de Saúde Adalberto Fulgêncio e ele assegurou que máquina de hemodinâmica já chegou e é uma prioridade da prefeitura. “A gente não está fazendo crítica a ninguém, está apenas dizendo que é fundamental que a gente tenha um serviço público de qualidade que funcione vinte e quatro horas por dia”, disse o cardiologista. 

Kumamoto também manifestou preocupação com as máquinas de hemodiálise que estão encaixadas, sem funcionamento, no Hospital Santa Isabel. Os equipamentos foram adquiridos ainda na gestão do ex-prefeito Luciano Agra e correm o risco de ficarem obsoletas. “Se elas ficam encaixadas, passa o tempo de garantia, perde tudo”, disse Ítalo Kumamoto. 

Para o cardiologista, os casos crônicos ainda são atendidos, mas os casos agudos são os mais problemáticos. 

Os hospitais Monte Sinai e Dom Rodrigo atendem cardiologia pelo SUS. “Mas a situação grave são os agudos, porque quando eu tenho o crônico – marcapasso, cirurgia de revascularização – a gente tem alguma dificuldade, mas a gente consegue. Há uma boa vontade dos hospitais de fazer, mesmo com dificuldades. O grande problema é o agudo. É aquele que teve o infarto agora, que está na UPA, no hospital ou em qualquer lugar, com uma dor no peito, com o diagnóstico de infarto, o único plano que ele tem é o SUS, essa é a situação grave, porque a gente não tem”, disse Kumamoto. Segundo ele, o tratamento de infarto tem que ser o mais rápido possível. “E se baseia em angioplastia, abrir a artéria, então eu preciso desse equipamento funcionando vinte e quatro horas por dia”, completou. 
  
Ítalo Kumamoto lamentou a situação da saúde em todo o estado, mas afirma que não é difícil de resolver. “Essa situação só se resolve com decisão política”, disse. 

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