Mercado aberto

Clínicas particulares no Brasil começam a aplicar vacina contra a Covid-19 nesta semana

Serão utilizadas inicialmente cerca de dois milhões de doses da AstraZeneca, importadas dos Estados Unidos.

Clínicas particulares no Brasil começam a aplicar vacina contra a Covid-19 nesta semana

Embalagem de vacina contra a Covid da AstraZeneca que será encaminhada às clínicas particulares brasileiras — Foto:Divulgação

A partir desta semana, clínicas particulares das capitais de todo o país já poderão aplicar a vacina AstraZeneca contra a Covid-19.

A fabricante importou dois milhões de doses dos Estados Unidos para o Brasil, uma das exigências para a venda no mercado particular, aberto a partir do fim do estado de emergência em saúde pública, definido pelo Ministério da Saúde em 22 de maio.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), Geraldo Barbosa, a embalagem do imunizante será diferente da que os brasileiros estão acostumados a ver, na distribuição da Fiocruz para os postos de imunização espalhados pelo país.

“É uma embalagem específica para a venda. Conseguimos fazer com que o Brasil seja o primeiro no mercado privado no mundo. Um benefício de toda a sociedade que precisa completar o esquema vacinal”, afirma Barbosa.

Com o tempo, a imunização nas clínicas particulares avançará para outros municípios, mas o cronograma ainda não está definido.

As doses chegaram ao Brasil no fim de abril. O preço de venda do imunizante na fábrica chega aos R$ 151 reais, valor definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), instância interministerial que trata dos preços praticados no setor.

Para o consumidor final, no entanto, o custo deve variar entre R$ 300 e 350 reais. A aplicação vai obedecer aos mesmos critérios adotados na rede pública.

Serão oferecidas vacinas apenas para pessoas acima dos 18 anos, que precisam completar o esquema vacinal ou que estejam se vacinando pela primeira vez.

“Todos os casos serão registrados no programa de informações do Governo Federal, o ConecteSUS. As clínicas também devem checar se o paciente já se submeteu a todas as doses, para evitar excedentes”, conclui o presidente da associação.

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