Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar, em João Pessoa — Foto:Divulgação
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e o Ministério Público da Paraíba (MPPB) realizaram uma fiscalização no Hospital Infantil Rodrigues de Aguiar, em João Pessoa, e encontraram diversas irregularidades e administração e infraestrutura. Ficou estabelecido um prazo de pouco mais de 15 dias para corrigir as distorções, sob pena de interdição.
De acordo com o diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Morais, o trabalho foi realizado na última sexta-feira (10) e dentre os problemas encontrados na unidade de saúde estão: deficiência de médicos, de medicamentos, de equipamentos e de insumos hospitalares básicos; e até material de limpeza.
Prazo – João Alberto Morais informou que a Direção do hospital que tem até o dia 2 de março para resolver os problemas e que cópias do relatório de fiscalização foram encaminhadas para o MPPB, que foi representando pela promotora de Justiça de Defesa da Saúde de João Pessoa, Jovana Maria Silva Tabosa (durante a fiscalização), bem como para a Direção do Rodrigues de Aguiar.
‘’Esperamos que a Direção consiga sanar os problemas e prestar um serviço de qualidade à população, que já sobre com a falta de leitos pediátricos na cidade”, destacou João Alberto, lembrando que o hospital é privado, mas atende também pelo SUS, o que representa 90% do seu atendimento .
Segundo o diretor administrativo do Rodrigues de Aguiar, Sinval Francilino, os problemas na unidade de saúde já estão sendo resolvidos desde a data da fiscalização para garantir o atendimento da população. Dentre as medidas já tomadas, segundo ele, está o serviço de manutenção do equipamento de Raio X que estava quebrado. “Já falamos com a empresa que nos presta serviço e logo o serviço estará disponível”, finalizou o gestor.
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