Prevenção

Diabetes afeta 10% dos brasileiros e mulheres têm mais prevalência que homens, diz Ministério da Saúde

Entre os fatores de risco para diabetes incluem idade, sedentarismo, obesidade e histórico familiar.

Diabetes afeta 10% dos brasileiros e mulheres têm mais prevalência que homens, diz Ministério da Saúde

Diabetes afeta 10% dos brasileiros e mulheres têm mais prevalência que homens, diz Ministério da Saúde

No Dia Mundial do Diabetes, celebrado em 14 de novembro, é fundamental reforçar a conscientização e o acesso ao tratamento. Estima-se que mais de 1 a cada 3 pessoas com diabetes no Brasil não sabe que tem a doença, devido ao seu desenvolvimento silencioso. Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF), cerca de 20 milhões de brasileiros estão diagnosticados.

O diabetes é uma das principais causas de problemas de saúde, afetando cerca de 10% da população brasileira, conforme o Vigitel Brasil 2023, do Ministério da Saúde. A pesquisa revela que 11,1% das mulheres e 9,1% dos homens têm a doença. Fatores de risco incluem idadesedentarismoobesidade e histórico familiar.

A médica e diretora técnica da UPA Zona Leste Gisele Abud destaca que o tipo 2 da doença é o mais comum e pode ser evitado com mudanças de hábitos. “Sedentarismo e excesso de peso aumentam a predisposição, especialmente em homens com acúmulo de gordura abdominal,” explicou. A médica também ressalta a importância do controle da glicemia com exames regulares para evitar complicações graves.

Sintomas mais comuns da diabetes 

  • Sede e fome excessivas;
  • Perda de peso inexplicável;
  • Fadiga;
  • Urinar com frequência.

No entanto, muitas pessoas não apresentam sintomas nas fases iniciais, dificultando o diagnóstico e aumentando o risco de complicações, como doenças cardíacas e renais. O diabetes tipo 1, que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina, é menos frequente e mais comum em jovens e crianças.

Gisele enfatiza que o diagnóstico precoce é fundamental. “Com o tratamento adequado, incluindo ajustes na alimentação e controle de peso, é possível reduzir significativamente o impacto na saúde e qualidade de vida,” completou.

Para quem tem histórico familiar, é preciso redobrar os cuidados e fazer acompanhamento constante para garantir uma melhor qualidade de vida e prevenir complicações a longo prazo.

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