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Fábio Rocha se diz contra Réveillon na praia em João Pessoa por dificuldade de controle de não vacinados, mas defende avaliar Carnaval em janeiro

Médico defendeu, em entrevista ao Arapuan Verdade, que a possibilidade de realizar as festas de Carnaval, como o Folia de Rua, deve ser avaliada nos primeiros 20 dias de janeiro de 2022.

Fábio Rocha se diz contra Réveillon na praia em João Pessoa por dificuldade de controle de não vacinados, mas defende avaliar Carnaval em janeiro

"Atualmente, eu acho que seria uma imprudência termos aglomeração aberta, sem controle de quem está vacinado e não vacinado, sem testes necessários para quem não está vacinado. Seria uma temeridade. Essa é a posição em relação ao Réveillon", disse Rocha. — Foto:Reprodução/TV Arapuan/Arquivo

O secretário de Saúde de João Pessoa, Fábio Rocha, se declarou contra a festa de Réveillon na orla da Capital, no dia 30 de dezembro, por causa da dificuldade de controle do público não vacinado. Contudo, o médico defendeu, em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta sexta-feira (26), que a possibilidade de realizar as festas de Carnaval, como o Folia de Rua, deve ser avaliada nos primeiros 20 dias de janeiro de 2022.

“Atualmente, eu acho que seria uma imprudência termos aglomeração aberta, sem controle de quem está vacinado e não vacinado, sem testes necessários para quem não está vacinado. Seria uma temeridade. Essa é a posição em relação ao Réveillon. Em relação ao Carnaval, eu acho que a gente tem que analisar os primeiros 20 dias de janeiro para poder se pensar alguma coisa”, declarou o secretário de Saúde de João Pessoa, conforme apurou o ClickPB.

Ainda segundo Fábio Rocha, “diante do que a gente passou sobre mortes, de 600 mil pessoas, diante desse terrível vírus, diante das incertezas da própria ciência, que não conhece a doença exatamente como ela se comporta, logicamente pode surgir de hoje para amanhã um excelente medicamento de controle total, a gente tem que ter prudência.”

O secretário de Saúde considera que “uma festa aberta é uma coisa diferente de uma festa fechada. Uma festa com 20 ou 30 mil pessoas, não se tem controle de nada.”
Questionado caberá a decisão a ele ou ao prefeito Cícero Lucena, Fábio Rocha disse que esse impasse das festas de fim de ano “vai ter que ser discutido numa pauta do CID (Comitê Intergestores Bipartite)”, que reúne secretários de Saúde do Estado e dos municípios.

Natal dos Sentimentos

Em relação ao Natal dos Sentimentos, anunciado pela Prefeitura de João Pessoa, Fábio Rocha pontuou que “esse é diferente, acontece em três locais diferentes. É um tipo de festa totalmente diferente dessa aí. Diluído. Mais de 20 dias (de festa).”

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