Arboviroses

Febre oropouche infectou 15 gestantes na Paraíba no primeiro semestre de 2025, aponta Secretaria de Saúde

Entre os casos confirmados de febre do oropouche, a Paraíba registrou 15 gestantes. Destas, no momento, 11 já são puérperas e as outras quatro seguem em gestação.

grávida, gestante

Foto: Pixabay/Ilustrativa

A febre oropouche infectou 15 gestantes na Paraíba no primeiro semestre de 2025, de acordo com os dados do boletim epidemiológico com o balanço de arboviroses no estado, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-PB), nesta terça-feira (1º). As informações foram coletadas pela Gerência Executiva de Vigilância em Saúde (Gevs) e pela Sala de Situação da SES-PB.

De 1º de janeiro a 28 de junho de 2025, foram registrados 6.204 casos prováveis de arboviroses, sendo 5.044 de dengue (81,30%), 493 de chikungunya (7,95%), 15 de zika (0,24%) e 645 de febre oropouche (10,51%).

Entre os casos confirmados de febre do oropouche, a Paraíba registrou 15 gestantes. Destas, no momento, 11 já são puérperas e as outras quatro seguem em gestação. Todas foram acompanhadas pela rede de assistência primária, de média e de alta complexidade, como também os seus respectivos recém-nascidos.

Mortes por arboviroses

Quanto aos óbitos, até a 26ª Semana Epidemiológica, há dois confirmados para dengue (municípios de São Domingos do Cariri e João Pessoa); um óbito confirmado para chikungunya, em Campina Grande, e oito em investigação para arboviroses.

Redução no número de casos

A responsável técnica estadual pelas arboviroses, Carla Jaciara, destacou que, quando comparados com os dados de 2024, em relação a este mesmo período, observou-se uma redução de registros para dengue, chikungunya e zika.

“No entanto, a população deve estar sempre atenta tanto ao mosquito Aedes Aegypti – que causa dengue, chikungunya e zika -, como também ao maruim, que causa a febre do oropouche. As pessoas devem ficar sempre atentas aos cuidados de prevenção e controle e também ao período certo de procurar os serviços de saúde. Além disso, os profissionais de saúde também devem estar atentos a todos os sinais ou sintomas sugestivos de arboviroses para realizar a notificação correta e a coleta oportuna para o diagnóstico dos casos”, alertou Carla Jaciara.

A SES-PB informou que mantém o monitoramento contínuo dos casos e segue trabalhando de forma articulada com os municípios para conter a disseminação das arboviroses em todo o território paraibano.

 

 

 

Com informações da Secom-PB

 

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