Secretário

Fulgêncio admite possibilidade de ter havido ilegalidade em nomeação de diretor de laboratório

Secretário promete sindicância interna. Nomeação do diretor do Laboratório Central de Saúde Pública da PMJP foi assinada pelo prefeito em junho de 2013

Fulgêncio admite possibilidade de ter havido ilegalidade em nomeação de diretor de laboratório

Adalberto Fulgêncio, secretário de saúde — Foto:Walla Santos

O secretário de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fungêncio, admitiu nesta terça-feira (19) a possibilidade de ter havido ilegalidade na nomeação do diretor do Laboratório Central de Saúde Pública da PMJP, Frederico Simões Cartaxo Ferreira, em 2013, quando a empresa do servidor, Laboratório de Patologia Clínica Walfredo Nunes de Brito LTDA, já mantinha contrato com a Prefeitura de João Pessoa. 

Após denúncia protocolada no Tribunal de Contas do Estado, Adalberto afirmou nesta terça-feira (19), durante entrevista à rádio Arapuan, que vai abrir sindicância interna para apurar se houve ilegalidade. “Vamos verificar se tem alguma responsabilização, seja do servidor, seja de quem deu posse”, disse Fulgêncio.

A nomeação do diretor do Laboratório Central de Saúde Pública da PMJP foi assinada pelo prefeito em junho de 2013. 

“O Frederico Simões não é primo do prefeito”, assegurou, afirmando que, agora, todos os contratos são feitos por chamamento público. 

Quanto à contratação do laboratório, para o secretário, não tem ilegalidade, pois atribui essa contratação a gestões anteriores, para o período de 2004 a 2014. Conforme o Sagres do TCE-PB, os contratos foram realizados sem licitação. 

Em nota, a Prefeitura afirma que o laboratório não foi contratado sem licitação pela atual gestão. No entanto, nos dias 11 de janeiro e 03 de julho de 2013, período em que a atual gestão já estava no Governo, o Fundo Municipal de Saúde realizou empenho sem licitação para pagamento dos seguintes valores respectivamente: R$ 51 mil e R$ 93.722,67. E no ano seguinte, em 2014, a Prefeitura realizou mais dois empenhos sem licitação para pagar o referido laboratório, nos valores de R$ 15.321,70 e R$ 186.250,17, cada.  

“O cargo dele não tem nenhum poder de autorizar, de levar exames para qualquer laboratório. Ele é sócio gerente, administrador”, disse Adalberto Fulgêncio. 

A comissão de sindicância interna, segundo o secretário, vai apurar se houve ilegalidade ou impropriedade na nomeação do servidor. 

COMPARTILHE

Bombando em Saúde

1

Saúde

Senado aprova regulamentação de pesquisa científica com seres humanos

2

Saúde

“O treino de hoje tá pago”: cantor Flávio José surpreende web ao surgir em vídeo fazendo academia

3

Saúde

Hospital de Bananeiras realizará mais 300 cirurgias no próximo final de semana

4

Saúde

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

5

Saúde

Nova vacina contra a covid-19 deve começar a ser aplicada no Brasil em 15 dias