A falta de produtos alimentares sem colesterol, nos principais mercados informais e supermercados na cidade do Huambo, tem obrigado as pessoas portadoras de diabete a violarem o regime da sua dieta alimentar.
Os diabéticos na província pedem ao empresariado local no sentido de venderem também produtos alimentares sem colesterol, com vista a contribuir na redução de açúcar no organismo.
Estes, sentem ausência de produtos integral, como leite, manteiga, pão e outros bens de consumo, o que tem obrigado muitos pacientes com meios financeiros a recorrem outros mercados como os de Luanda e do estrangeiro.
Rebeca Venâncio, diabética que faz dieta alimentar, frisou ser “grave” a situação que atravessam, desde alimentação aos medicamentos.
“Temos por vezes tropeçado a dieta. A maior parte dos diabéticos tem de consumir comida sem colesterol e aqui só aparecem coisas com colesterol, então temos muita deficiência alimentar”, pontualizou Rebeca Venâncio.
O médico do hospital central, Guadalupe dos Santos, sem avançar dados, deu a conhecer que tem aumentado o número de pessoas portadoras de diabete na província.
“A doença de uma forma geral tem aumentando. O número de pacientes tem crescido, temos estado a registar crianças com 15 anos portadoras de diabete, muitas delas herdaram dos seus pais”, frisou Guadalupe dos Santos.
Admitiu que o hospital central está impossibilitado de dar medicamentos aos pacientes internados, mas assegurou existir uma reserva “mínima” ida da Direcção geral da Associação dos Diabéticos, cuja sede é em Luanda.
Para Guadalupe dos Santos, a dieta bem cumprida é 50 por cento do tratamento da diabete, situação que está longe de ser cumprida por parte de alguns pacientes, por falta de alimentos adequados no mercado local.
Actualmente, um frasco de insulina pode ser comercializado entre os 15 a 25 dólares americanos, em algumas farmácias de unidades hospitalares privadas.
Os pacientes associados reúnem-se uma vez por mês, no sentido de serem informados a cerca das formas de prevenção e transmissão da doença e estes darem informações do evoluir da doença ou melhorias.
A Associação Provincial dos Diabéticos de Angola (ASDA), criada em 2005, no Huambo, conta com cerca de 100 membros que se beneficiaram, em 2005, de um aparelho que mede a quantidade ou insuficiência de açúcar no organismo, uma oferta da Direcção da Associação dos Diabéticos de Angola.
Fonte: Angola Press
