Mesma recomendação foi adotada na Procuradoria-Geral da República, onde o atual quadro levou a uma procura expressiva do serviço médico daquela unidade por pessoas com sintomas gripais. — Foto:Reprodução
A chefia administrativa e o setor médico do Ministério Público Federal (MPF) recomendam o uso de máscaras de proteção facial nas dependências das unidades do órgão na Paraíba. A medida reforça a segurança à saúde, alcança todas as pessoas que ingressem nas sedes do órgão e busca conter o avanço da transmissão da covid-19. A recomendação decorre do aumento de casos confirmados da doença e do número de atendimentos a pessoas com quadros gripais pelo serviço médico do órgão.
A médica do MPF/PB, Maria Flávia Borges, deixa claro que o uso correto do equipamento de proteção facial – bem ajustado ao rosto e cobrindo nariz e boca – é imprescindível em ambientes coletivos e orienta que as pessoas que estiverem com sintomas da doença, como dor de garganta, febre, tosse e coriza, por exemplo, não devem entrar nos prédios do órgão. “Caso trabalhem no MPF, devem buscar atendimento por telemedicina, para que sejam avaliadas”, orienta. Dependendo da avaliação médica, as pessoas poderão ficar afastadas ou trabalhar de casa – com anuência da chefia.
Mesma recomendação foi adotada na Procuradoria-Geral da República, onde o atual quadro levou a uma procura expressiva do serviço médico daquela unidade por pessoas com sintomas gripais. O retorno do uso da máscara em ambientes fechados, embora não seja obrigatório, também foi recomendado pela secretária de estado da Saúde na Paraíba, Renata Nóbrega, por meio da imprensa, diante do crescimento de casos confirmados de covid-19 na capital nos últimos dias.
Memorando circular – Em memorando circular interno, o procurador-chefe do MPF/PB, Guilherme Ferraz, referendou a recomendação do setor médico sobre o uso de máscaras de proteção facial e fixou o uso obrigatório, até 31 de julho de 2022, especialmente em ambientes de uso coletivo e nos veículos de transporte de passageiros. “Conta-se com a compreensão de todos sobre a importância de tal medida, assim como de se utilizar álcool gel para higienização frequente das mãos e de se atentar para demais regras de etiqueta respiratória, conforme protocolos sanitários geralmente adotados desde o advento da atual pandemia”, recomenda o documento.
Trabalho remoto – Em razão do aumento da taxa de transmissão e do registro de casos de covid-19 e de doenças respiratórias em todo o país, a Secretaria-Geral da Procuradoria-Geral da República emitiu ofício circular aos procuradores-chefes das unidades do MPF e aos secretários nacionais reiterando a orientação de trabalho remoto por até dez dias para pessoas que receberam diagnóstico da doença ou estejam com suspeita. Estagiários com covid, em convívio com pessoa diagnosticada, ou com sintomas gripais também devem ficar afastados do trabalho presencial.