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Paraibano Marcelo Queiroga faz apelo por vacinação de 15 milhões de crianças contra a poliomielite

Em discurso na avenida Paulista, ministro da Saúde pede que pais levem crianças aos postos de vacinação de todo o país.

Paraibano Marcelo Queiroga faz apelo por vacinação de 15 milhões de crianças contra a poliomielite

Para a campanha contra a poliomielite, o grupo-alvo, segundo o Ministério da Saúde, são os menores de 5 anos — Foto:Reprodução/Redes Sociais

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu, na manhã deste domingo (7), que pais e responsáveis levem crianças de todo o país para se vacinar contra a poliomielite.

“Não faltam vacinas, elas estão aí. Temos que imunizar 15 milhões de crianças, e não é uma atribuição exclusiva do ministério [da Saúde] esse tipo de ação. Temos os programas de imunização dos estados e municípios”, disse ele, durante agenda em São Paulo (SP).

O discurso do ministro e de outras autoridades de saúde ocorreu na avenida Paulista, em frente ao prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Queiroga defendeu a vacinação durante o lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e da Multivacinação de 2022.

“A vacina é um dever do Estado e um direito das pessoas, para que possa chegar a cada uma das 15 milhões de crianças. A cobertura exigível é de 90%, no mínimo. O ideal é que consigamos vacinar todos. Nos últimos anos, está em torno de 70% a 80%. Estamos unidos nesse propósito”, explicou. 

Para a campanha contra a poliomielite, o grupo-alvo, segundo o Ministério da Saúde, são os menores de 5 anos. As crianças com menos de 1 ano deverão ser vacinadas conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário. Já crianças de 1 a 4 anos deverão ser vacinadas com a VOP (Vacina Oral Poliomielite), desde que tenham recebido as três doses da VIP (Vacina Inativada Poliomielite) do esquema básico.

“Ninguém tem dúvida da importância do Programa Nacional de Imunizações, instituído na década de 1970, e é uma das principais políticas públicas de saúde do nosso país. Com ele, erradicamos a poliomielite no Brasil. O último caso foi em 1989, no meu estado, na Paraíba. Não queremos mais casos de poliomielite”, afirmou.

Queiroga lembrou ainda que, recentemente, foram registrados casos nos Estados Unidos e em Israel. “Portanto, pode acontecer no Brasil, embora não tenhamos uma urgência. Em função de casos de poliomielite [nos EUA e Israel], é urgente que consigamos recobrar nossas coberturas mundiais”, ressaltou.

O ministro da Saúde disse também que, durante o período de pandemia, a cobertura vacinal contra a poliomielite diminuiu. “É premente recuperar cobertura vacinal contra a pólio e outras doenças que são evitáveis com vacinas. É a melhor forma de protegermos a sociedade”, cobrou.

Ele fez um apelo aos pais, mães e avós para que levem as crianças às 38 mil salas de vacinação disponíveis nos municípios.

Queiroga citou ainda outras 22 vacinas disponíveis no Programa Nacional de Vacinação. “O Brasil também apoia países vizinhos e a proteção às cidades de fronteiras, [afinal] as pessoas passam de uma fronteira para a outra. Protegemos regiões de fronteira. Peço aos pais que levem seus filhos às salas de vacinação. É inaceitável que tenhamos crianças com doenças que podem ser evitáveis”, encerrou.

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