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Promotora do Ministério Público afirma que Prefeitura descumpre ordem judicial no caso do Trauminha e que hospital não tem condições de funcionar

A promotora da Saúde, Maria das Graças dos Santos, protocolou petição na qual alerta para o não cumprimento de decisão judicial por parte da prefeitura.

Promotora do Ministério Público afirma que Prefeitura descumpre ordem judicial no caso do Trauminha e que hospital não tem condições de funcionar

Para promotora, hospital não tem condições de funcionar na situação em que se encontra — Foto:Walla Santos/ClickPB

A promotora da Saúde do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Maria das Graças de Azevedo dos Santos, revelou ao ClickPB que considera correta a postura do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), que interditou eticamente os médicos do Ortotrauma de Mangabeira. Segundo ela, o hospital realmente não tem condições de funcionar e a prefeitura está descumprindo ordem judicial, visto que já existe uma ação civil pública sentenciada sobre o hospital.

Por isso, a promotora do MPPB protocolou, na manhã desta segunda-feira (31), uma petição (veja abaixo) na qual alerta para o descumprimento da sentença que pedia a correção das irregularidades encontradas na unidade de saúde.

Maria das Graças afirmou ao ClickPB que a situação do Ortotrauma é muito precária e o problema já existe há muito tempo, tanto que já havia essa ação sobre o assunto. Para ela, A fiscalização do CRM-PB mostra que, ao invés de serem resolvidos, os problemas pioraram.

Ela contou que o MPPB já tentou buscar uma solução amigável com a prefeitura, porém, o secretário de saúde faltou à audiência e sequer delegou poderes para outra pessoa substitui-lo. Agora, ele deve ser convocado novamente para dar explicações sobre a situação na qual se encontra a unidade.

Interdição ética

O CRM-PB havia interditado eticamente os médicos do Trauminha na última sexta-feira (28), mas um juiz federal concedeu uma liminar nesse domingo (30) para manter o funcionamento normal do hospital. O presidente do CRM-PB, Roberto Magliano, explicou que a decisão será cumprida, mas como se deu por liminar, ainda haverá o julgamento do caso.

”Vamos explicar que em momento algum o CRM fechou o hospital, os médicos foram interditados eticamente para não receber novos pacientes, porque as condições do hospital oferecem risco para os pacientes e para os médicos”, explicou Roberto Magliano ao ClickPB.

Ele destacou também que os pacientes já internados continuaram recebendo tratamento, sendo que o impedimento seria apenas para receber pacientes novos.

Roberto Magliano, lamentou que o Ortotrauma de Mangabeira continue funcionando em situação tão precária, apesar de todos os apelos já feitos à Prefeitura de João Pessoa. ”O conselho já visitou o hospital 10 vezes e parece que a situação só piora”, disse.

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