Saúde

Saúde distribui 2 milhões de camisinhas para os 223 municípios paraibanos durante o carnaval

Ocorrerá a distribuição de 50 mil preservativos e cerca de 30 mil unidades do gel lubrificante, beneficiando milhares de foliões da capital.

Saúde distribui 2 milhões de camisinhas para os 223 municípios paraibanos durante o carnaval

Nos últimos anos, está havendo um aumento assustador de novos casos de aids entre jovens de 15 a 29 anos. — Foto:Reprodução

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Operacional das IST/HIV/aids/hepatites virais, está distribuindo 2 milhões de preservativos masculinos (camisinhas), com os 223 municípios paraibanos, para o período de carnaval.

“Até esta sexta (22), as Gerências Regionais de Saúde estão sendo abastecidas com camisinhas, para oportunizar aos foliões ou não o acesso aos preservativos. As pessoas podem buscar a camisinha nos serviços de saúde durante a semana e não precisa passar por nenhuma consulta. Basta pegar na recepção a quantidade que necessitar”, explicou a gerente operacional das IST/HIV/aids/hepatites virais, Ivoneide Lucena.

A gerente informa que outras ações desse período começam nesta quinta-feira (21), às 18h30, no Ponto de Cem Reis, na abertura da prévia carnavalesca Folia de Rua, com o bloco Clementino Folia, do Complexo Hospitalar Clementino Fraga (CHCF), referência estadual no combate às doenças infectocontagiosas.

O bloco estará, pelo oitavo ano, distribuindo preservativos e gel lubrificante aos foliões e terá ação de sensibilização e prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Ocorrerá a distribuição de 50 mil preservativos e cerca de 30 mil unidades do gel lubrificante, beneficiando milhares de foliões da capital.

Aids entre jovens – Nos últimos anos, está havendo um aumento assustador de novos casos de aids entre jovens de 15 a 29 anos. No período de 2007 a 2018, houve um aumento de 300%. Em 2019, já foram notificados sete novos casos na Paraíba.

“Esse aumento acontece devido a ausência de medo da Aids e da desinformação por parte desses jovens do que realmente a doença pode causar na vida. Acham que não mata mais; que o tratamento é tranquilo e ainda que não vai acontecer com ele”, observou Ivoneide Lucena.

Ela faz um alerta aos jovens. “Um dos agravantes da Aids é que em festas como o carnaval, os jovens fazem uso de álcool e outras drogas; se acham forte e imune à doença. Pela aparência de pessoa forte acha que está saudável, o que é um grande erro. Não é à toa que os números de jovens com Aids aumentam cada vez mais”, concluiu.

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