Vacinação

Vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos é segura, diz Geraldo Medeiros; faixa etária deve iniciar imunização até janeiro na Paraíba

O secretário de Saúde do estado disse que aguarda a liberação da Anvisa para vacinação em crianças, mas garantiu que testes clínicos já mostram a segurança do imunizante da Pfizer para essa população.

Vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos é segura, diz Geraldo Medeiros; faixa etária deve iniciar imunização até janeiro na Paraíba

Secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros. — Foto:Walla Santos

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, garantiu nesta quarta-feira (3) que a vacina da Pfizer contra a covid-19 em crianças de 5 a 11 anos é segura. Em contato com o ClickPB, ele explicou que a imunização dessa faixa etária é importante para o processo de combate à pandemia no estado e que a expectativa é que as crianças paraibanas comecem a ser vacinadas até janeiro de 2022.

“Essa população já foi contemplada com as fases 1, 2 e 3 [dos testes clínicos da fabricante] e foi confirmada a segurança da vacina Pfizer nesse grupo etário. É importante que se vacine as crianças para que nós tenhamos uma proteção maior da nossa população. Nós acreditamos que a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] vai liberar a vacinação para crianças de 5 a 11 anos e a partir de janeiro essa população deve ter iniciada a vacinação”, disse.

Até o fim do ano, é esperado que toda a população acima de 12 anos na Paraíba já tenha concluído o ciclo vacinal (duas doses), de acordo com o cronograma de envio de imunizantes pelo Ministério da Saúde. O secretário, porém, afirmou que a pasta trabalha para incentivar as pessoas que ainda não se vacinaram a receber a imunização e alertou que a atitude de negar a vacina pode manter a circulação do vírus e resultar em mais mortes por covid-19.

“Nós temos que alertar as pessoas que não se vacinaram, aquelas que não receberam a segunda dose ou a dose de reforço que elas serão a população que adoecerá. Infelizmente, alguns morrerão em decorrência dessa atitude de não se proteger ou de não ter o esquema vacinal completo”, concluiu.

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