Amanhã completa um mês a interdição ética da equipe médica do Hospital Materno Infantil João Marsicano, localizado no Centro de Bayeux. O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) determinou a interdição ética da maternidade no dia 6 de novembro e a partir da 0h do dia 7 os médicos do hospital ficaram impedidos de prestar atendimento na unidade hospitalar. O diretor de Fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, disse nesta quarta-feira (05) que “a Vigilância Sanitária está retardando demais a vistoria e o povo está sem assistência”. “Tem que liberar para que nós possamos desinterditar os médicos”, disse João Alberto.
A interdição da unidade hospitalar que é de responsabilidade da prefeitura de Bayeux ocorreu depois que a Vigilância Sanitária interditou o bloco cirúrgico e a central de esterilização do hospital na manhã desta terça-feira, impedindo a realização de procedimentos e cirurgias no hospital. Ao ser informado do problema, o CRM inteditou eticamente os profissionais.
O CRM afirma que a decisão foi tomada por prevenção, para evitar riscos ao atendimento prestado pelos médicos à população, pois diariamente são realizados partos e procedimentos de urgência na maternidade. “Diante dessas circunstâncias, o médico não podia ficar de plantão, então, por prevenção, decidimos fazer a retirada da equipe médica para evitar que eles pudessem de alguma forma ser responsabilizados”, explicou João Alberto.
A assessoria de imprensa da Agevisa informou ao ClickPB que a diretora-geral do órgão está em viagem e que o andamento do processo de interdição corre em sigilo e não saberia informar quando a Vigilância Sanitária deve vistoriar novamente a maternidade para fazer a liberação.