Tecnologia

Apple proíbe Facebook de acessar ferramenta de rastreamento de iPhones

​Programa desenvolvido pela Apple tem uso corporativo; Facebook usou para rastrear hábitos de navegação

Apple proíbe Facebook de acessar ferramenta de rastreamento de iPhones

Segundo o Facebook, menos de 5% dos participantes no programa eram adolescentes e todos tinham permissão dos pais ou responsáveis — Foto:Reprodução/Reuters

A Apple anunciou nesta quarta-feira (30) que proibiu o Facebook de acessar um programa que permite empresas acompanhar o uso de iPhones por seus funcionários, afirmando que a companhia de rede social usou a funcionalidade para acompanhar os hábitos de navegação de adolescentes na Internet.

A Apple oferece certificados que permitem que empresas tenham controle sobre iPhones. A companhia criou o sistema para organizações cujos funcionários usam iPhones para trabalhar e cujas necessidades de privacidade são diferentes do uso pessoal.

Nesta terça-feira (29), o TechCrunch publicou que o Facebook estava pagando usuários jovens (13 anos) para instalar o aplicativo Facebook Research — veja aqui.

O aplicativo usava as ferramentas corporativas da Apple para pedir por uma permissão aos usuários do iPhone para instalar um software de rede virtual privada capaz de acompanhar hábitos de navegação pela web.

A Apple excluiu o Facebook do programa corporativo, afirmando em comunicado que o programa foi criado “apenas para a distribuição interna de aplicativos de uma organização”.

“O Facebook vinha usando o sistema para distribuir um aplicativo de coleta de dados, o que claramente viola o acordo deles com a Apple”, afirmou a companhia em comunicado.

Em comunicado, o Facebook afirmou que aspectos importantes do programa de pesquisa foram ignorados, e que o aplicativo pedia a permissão dos usuários para a instalação.

“Não era ‘espionagem’ uma vez que todas as pessoas que se inscreveram para participar passaram por um processo claro que pedia a elas permissão e elas eram pagas para participar”, informou a rede social.

Segundo o Facebook, menos de 5% dos participantes no programa eram adolescentes e todos tinham permissão dos pais ou responsáveis.

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