Foi lançado nas lojas de aplicativos (App Store e Play Store) nesta segunda-feira (6) um novo aplicativo de streaming: o Quibi. Exclusivo para celulares, o Quibi oferece filmes e séries em formatos reduzidos, com no máximo 10 minutos.
O nome vem da abreviação “quick bites”, ou “beliscadas”.
Desenvolvido por Jeffrey Katzenberg, ex-presidente da Disney e cofundador da Dreamworks, e Meg Whitman, executiva que comandou o site eBay, as produções tem orçamento de até US$ 1,75 bilhão em investimentos da Sony Pictures, Disney e Warner Bros.
Diversos nomes da indústria do entretenimento já anunciaram produções na plataforma, como Steven Spielberg, que vai lançar After Dark, uma série de terror que só poderá ser assistida à noite. Na linha de reality shows, surge Chrissy’s Court, um tribunal no qual a modelo e atriz Chrissy Teigen faz uma juíza mediando disputas irrelevantes. Outro destaque é Punk’d, o clássico de pegadinhas da MTV do início dos anos 2000, estrelado por Chance the Rapper.
Jennifer Lopez, LeBron James, Liam Hemsworth, Reese Witherspoon e Sophie Turner são algumas das estrelas das produções que já estão disponíveis no catálogo do Quibi.
O serviço foi lançado nos EUA por US$ 5 com anúncios e US$ 8 sem comerciais. No Brasil, a assinatura sai por R$ 32,90 — com três meses de acesso gratuito para testar e descobrir se o formato se adapta ao gosto do usuário.
Criado para ser assistido entre os vídeos longos do YouTube e os efêmeros do Tik Tok e Instagram, o Quibi pode ser assistido na horizontal ou vertical, adaptável à tela.
O serviço permite listar filmes e séries para ver offline e encontrar informações de produção. Não há dublagem ou legenda em português, o que pode atrapalhar a popularidade da plataforma no Brasil.
Catálogo
o Quibi conta com 50 produções, e prevê o lançamento de até 175 títulos até o fim de 2020. Os títulos variam entre reality shows, documentários e séries — como vistas em outros serviços.
O serviço é exclusivo para celulares, e não pode ser retransmitido para computadores ou telas, o que acaba tornando a experiência muito solitária. Ele foi desenvolvido para “caber” nos momentos de passagem do dia: aguardando em filas, no ônibus, na pausa para fumar ou antes de dormir.