Violações

Facebook remove 68 páginas e 43 contas ligadas a grupo que apoiaria Bolsonaro

O Facebook não cita o suposto apoio a Bolsonaro e afirmou que a exclusão se deu por conta de violação dos termos de uso da rede social, não pelo seu conteúdo.

Facebook remove 68 páginas e 43 contas ligadas a grupo que apoiaria Bolsonaro

Segundo a rede social, as páginas ligadas ao grupo RFA criaram páginas usando contas falsas — Foto:Reprodução

O Facebook anunciou nesta segunda-feira que excluiu da rede social 68 páginas e 43 contas ligadas ao grupo Raposo Fernandes Associados (RFA) que, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, usava as páginas para fazer campanha para o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro.

Em nota em que anunciou a exclusão das contas e das páginas, o Facebook não cita o suposto apoio delas a Bolsonaro e afirmou que a exclusão se deu por conta de violação dos termos de uso da rede social, não pelo seu conteúdo.

“Hoje, como parte de nossos esforços permanentes para proteger nossa comunidade e nossa plataforma de abusos, o Facebook Inc removeu 68 Páginas e 43 contas associadas ao grupo brasileiro Raposo Fernandes Associados (RFA), por violação de nossas políticas de autenticidade e de spam”, informou a rede social, acrescentando que tem atuado “arduamente para garantir a integridade da plataforma, com especial atenção em períodos eleitorais”.

Segundo a rede social, as páginas ligadas ao grupo RFA criaram páginas usando contas falsas ou múltiplas contas com os mesmos nomes para publicar uma grande de artigos “caça-cliques” para direcionar usuários para sites do grupo fora da rede social.

“Nós baseamos nossa decisão de remover essas Páginas pelo comportamento delas – como o fato de que estavam usando contas falsas e repetidamente publicando spam -, e não pelo conteúdo que estavam postando. Esse comportamento foi detectado no Facebook, e não há sinais de abuso em nossos outros aplicativos”, disse o Facebook.

Neste mês, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem baseada em uma investigação em conjunto com a organização internacional de campanhas e mobilização social Avaaz afirmando que as páginas controladas pelo RFA eram uma rede pró-Bolsonaro na rede social que tinha um engajamento no site maior do que o de celebridades mundialmente famosas, como o jogador Neymar e a cantora Madonna.

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