Smartphone

Samsung lança o primeiro celular dobrável do Brasil por R$ 12.999

Lançamento conta com tela externa de 4,6 polegadas e tela interna de 7,3 polegadas. Seis câmeras marcam presença, assim como chip Snapdragon 855.

Samsung lança o primeiro celular dobrável do Brasil por R$ 12.999

“A gente espera que ele traga mais funcionalidades e permita produtividade e consumo de conteúdo muito melhor. Não dá para comparar com os smartphones atuais”, diz Antonio Quintas, vice-presidente da Samsung Brasil. — Foto:Reprodução/TechTudo

O Galaxy Fold se torna o primeiro celular com tela dobrável do Brasil. A Samsung anuncia nesta sexta-feira (17) o lançamento do aparelho pelo preço sugerido de R$ 12.999. O Fold tem dois displays, seis câmeras, bateria potente, processador Snapdragon 855 e sistema Android 9. A venda está marcada para 22 de janeiro e o telefone desembarca no país somente na cor preta. Com isso, a sul-coreana sai na frente da Motorola e da Huawei, outras gigantes da telefonia que também têm celulares dobráveis.

O lançamento do Fold no mercado doméstico ocorre depois que 400 mil unidades foram vendidas no exterior – com Estados Unidos e Coreia do Sul entre os países contemplados pelo smartphone dobrável. Os sul-coreanos chegaram a se envolver em polêmica pois o projeto inicial do produto recebeu críticas pela fragilidade.

Desde então, o Galaxy Fold foi aperfeiçoado e traz a proposta de criar uma “nova categoria” de telefone. “A gente espera que ele traga mais funcionalidades e permita produtividade e consumo de conteúdo muito melhor. Não dá para comparar com os smartphones atuais”, diz Antonio Quintas, vice-presidente da Samsung Brasil.

Para chegar neste resultado, os engenheiros colocaram uma tela externa Super AMOLED de 4,6 polegadas e resolução de 1680 x 720 pixels. Ela fica aparente enquanto o aparelho está fechado e permite abrir apps como qualquer outro Android à venda no mercado. Também nesta superfície está a câmera frontal de 10 MP.

O destaque, porém, vai para o display interno AMOLED de 7,3 polegadas e 2152 x 1536 pixels. Cá está a mais alta tecnologia em telas dobráveis, num material similar a plástico maleável e com proteção nas laterais.

Foi criado um sistema integrado ao Android que possibilita abrir até três aplicativos simultaneamente, para tirar melhor proveito da tela grande – com formato que lembra tablet. Além disso, a função de continuidade faz com que um programa iniciado na tela menor reapareça na tela grande logo que o usuário a abre.

A diretora de marketing Loredana Sarcinella explica que os atuais donos de Galaxy Fold se apaixonaram pelo display grande: 80% do uso ocorre nesta parte do telefone, segundo dados internos, contra 20% da tela menor. Cada cliente costuma abrir o smartphone 44 vezes por dia.

O miolo do Galaxy Fold também inclui duas câmeras, ambas desenhadas para selfies. Há um sensor de 10 MP (lente f/2.2) capaz de gravar vídeos em 4K e outro sensor de 8 MP especificamente empregado no modo retrato.

Na traseira do telefone ficam as demais câmeras: ultra wide de 16 MP (f/2.2), wide de 12 MP (abertura dupla: f/1.5 e f/2.4) e teleobjetiva de 12 MP (f/2.4).

A ficha técnica fica completa com o processador Snapdragon 855 (Qualcomm), um chip de oito núcleos que chega a 2,8 GHz; memória RAM de 12 GB; bateria de 4.380 mAh (são dois componentes); recarga rápida de 15W; compartilhamento sem fio de energia com outros dispositivos; e nano SIM e e-SIM.

Cada modelo sai de fábrica com armazenamento de 512 GB, compatível com a proposta de um telefone de luxo. O sistema é Android 9, já antigo se pensarmos que alguns modelos mais recentes – como Galaxy S10 Lite e Galaxy Note 10 Lite – da própria Samsung rodam Android 10.

Tratamento VIP

A combinação de tecnologia de ponta, inovação no formato e preço elevado faz com que o Galaxy Fold se distancie da realidade de muita gente. Para aqueles que puderem bancar a aparelho, a Samsung promete também um atendimento diferenciado, com SAC digital 24 horas.

E se o Galaxy Fold passar por alguma pane? “Também oferecemos um aparelho reserva para que o consumidor possa desenvolver suas atividades pessoais e profissionais normalmente caso venha a ter algum problema, o que eu acho muito difícil [de acontecer]”, explica Quintas.

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