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De volta ao SBT, Tiago Abravanel estreia reality gastronômico

Tiago Abravanel deixou a Globo após quase sete anos de participações em produções como Popstar e "Salve Jorge", e volta à emissora de seu avô, Silvio Santos.

De volta ao SBT, Tiago Abravanel estreia reality gastronômico

Foram 20 dias de gravação para criar os dez episódios que fazem parte desta primeira temporada, que deve ficar no ar até o dia 20 de dezembro. — Foto:Reprodução

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Brigas acontecem em qualquer família, mas no novo reality show do SBT elas são transportadas para a cozinha. A proposta de Famílias Frente a Frente é que 12 famílias batalhem entre si com receitas caseiras para disputar o prêmio de R$ 100 mil.Tudo isso sob o comando de Tiago Abravanel, que deixa a Globo após quase sete anos de participações em produções como Popstar e “Salve Jorge”, e volta à emissora de seu avô, Silvio Santos, para assumir exclusivamente este novo programa, deixando abertas as portas para seus trabalhos na Disney e outros projetos. Segundo ele, sua família já estava em busca de um projeto que tivesse “a sua cara” e o fizesse entrar em uma “nova fase”.

Abravanel afirma ter se afastado de seu lado comunicador durante boa parte da vida pela dificuldade de lidar com o fato de ser neto do “maior comunicador do país”, mas ao contrário do que ele imaginava, foi “muito tranquilo e natural” gravar o Famílias Frente a Frente. Ele diz que a competição gastronômica falará sobre seres humanos e relações familiares, estando permeada de tradições, técnicas, temperos, sabores e até segredos familiares.

“Cada episódio tem sua característica marcante. São muitas nuances que a gente vive num reality show: ora tensão, ora você quer esganar um, ora quer abraçar e acolher. Tudo aconteceu aqui, nessas cozinhas. […] Até dei uma engordada”, brinca Abravanel. “Já fui competidor de reality show, eu sei o que é isso”.

Nos episódios, que vão ao ar nas noites de sextas-feiras, as famílias enfrentam dois desafios diferentes e fazem pratos que serão julgados pelo fundador e presidente da Cacau Show, Alê Costa, a chef pernambucana Carmen Virgínia e a repórter curitibana Gilda Bley. O programa também receberá jurados convidados da emissora, como Celso Portiolli, Eliana, Naiara Azevedo, Ratinho, Ronnie Von e César Menotti e Fabiano.

O formato da novidade, inspirado na versão internacional Family Food Fight, é da Endemol Shine, responsável por outros realities como o MasterChef. 

“Historicamente na televisão brasileira, as nossas avós já assistiam programas de culinária. O que fazemos é transformar os programas de culinária tradicionais em um reality, que é uma paixão. Comida é uma coisa que você tem em casa, e ver na televisão algo que você consegue fazer em casa faz você querer assistir para aprender, ou até se identificar com algum participante”, diz o diretor de criação da Endemol Shine, Eduardo Gaspar, ao F5.

 “O diferencial desse programa é que ele é sobre culinária caseira, e não sobre alta gastronomia. A avaliação dos jurados não é tão técnica, como tem que ser no MasterChef. Acho que vamos conversar com esse mesmo público, mas não tanto sobre a técnica, e sim sobre o sabor”, acrescenta a diretora do programa, Cássia Dian.

O reality também chega como mais uma aposta da emissora na entrada no streaming. Os episódios, que já foram todos gravados dentro da fábrica da Cacau Show (inclusive a final), chegam ao SBT nesta sexta-feira (11), às 23h, mas estreiam um dia antes, nesta quinta (10), no Amazon Prime Video. A plataforma é a mesma pela qual serão exibidos conteúdos extras, e apenas o episódio final será exibido simultaneamente com a emissora.

Foram 20 dias de gravação para criar os dez episódios que fazem parte desta primeira temporada, que deve ficar no ar até o dia 20 de dezembro. Nos dois primeiros episódios, as 12 famílias selecionadas são reduzidas para 6, em desafios que testam a relação familiar sobre pressão. As seis famílias selecionadas ganham uma cozinha customizada, com itens pessoais.

A chef Carmen Virgínia ressalta que o reality trará pluralidade de personalidades e diversidade, para que todos se sintam representados. Ela mesma diz que se sente como representante das mulheres negras, e não dentro de uma “cota”. “Pode sim uma empregada doméstica estar aqui avaliando”, diz. “Estou muito relacionada [ao programa] porque, antes de partir para a carreira profissional dentro da cozinha, eu vendia Carnê do Baú”.

As famílias participantes, sempre com quatro integrantes, variam suas composições, sendo formadas por sogras, pais, filhos, primos, netos, casais e tios, a depender do time. Dentre eles, há inclusive uma família com maioria de homens -quebrando o estereótipo de mulheres na cozinha-, e outra com refugiados congoleses. 

“Nosso objetivo era buscar representatividade, afinal o Brasil é feito disso. Temos muitas culturas e queríamos trazer isso”, diz Gaspar. De olho no futuro, ele já prevê o sucesso do programa: “O Brasil tem se dado bem com esse tipo de formato. 

Acreditamos muito que haverá segunda, terceira, quinta temporada…”Dian completa: “É um formato que tem possibilidades para ser exploradas. É um programa de gastronomia feito por famílias, e isso a gente não tem na televisão”.

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