
(foto: divulgação/Energisa)
A Paraíba registrou mais de 300 colisões de veículos em postes da rede elétrica entre janeiro e junho de 2025, segundo levantamento da Energisa Paraíba. Como observou ClickPB, foram 324 colisões de veículos em postes.
O número representa um aumento de quase 5% em relação ao mesmo período de 2024, acendendo o alerta para os riscos à segurança da população e os prejuízos provocados por esse tipo de acidente.
Cidades com mais ocorrências no 1º semestre
As cidades — incluindo as regiões metropolitanas — com maior número de registros foram João Pessoa (73), Campina Grande (55) e Mamanguape (33). Veja o ranking completo abaixo:
- João Pessoa – 73
- Campina Grande – 55
- Mamanguape – 33
- Esperança – 30
- Sousa – 30
- Monteiro – 27
- Guarabira – 23
- Catolé do Rocha – 22
- Itabaiana – 14
- Patos – 14
Impactos e custos das colisões
Além de colocar vidas em risco, esse tipo de acidente provoca interrupção no fornecimento de energia, afetando residências, comércios, escolas e hospitais, além de gerar congestionamentos.
A gerente de manutenção e construção da Energisa, Danielly Formiga, explicou que, em alguns casos, a rede elétrica precisa ser totalmente reconstruída, exigindo tempo, equipamentos e mão de obra especializada.
A substituição de um poste pode levar de três a quatro horas, com custo médio entre R$ 4 mil e R$ 30 mil, podendo ser maior quando há necessidade de trocar transformadores ou outros equipamentos. Conforme determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os custos são cobrados do condutor responsável pelo acidente.
Orientações em caso de acidente
A Energisa recomenda que, em caso de colisão com poste, o motorista permaneça dentro do veículo e acione imediatamente a concessionária pelo telefone 0800 083 0196, além do SAMU e do Corpo de Bombeiros.
Isso porque pode haver cabos energizados no chão ou sobre o veículo, oferecendo risco de choque elétrico. A empresa também investe em tecnologias para recomposição automática do fornecimento e treinamento de equipes para isolar a menor área possível afetada pela ocorrência.
