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Seres congelados por 30 anos são ‘ressuscitados’

Animais foram colhidos de uma amostra de musgo congelado da Antártida em 1983

Seres congelados por 30 anos são 'ressuscitados'

Tardígrados, seres microscópicos, são encontrados vivendo na água em todo o mundo — Foto:Divulgação

Seres microscópicos que foram mantidos congelados por mais de três décadas foram reanimados.

Os tardígrados de 1 milímetro de comprimento foram colhidos de uma amostra de musgo congelado da Antártida em 1983, segundo um artigo recém-publicado na revista Cryobiology.

O Instituto Nacional de Pesquisas Polares do Japão guardou os bichinhos segmentados, com oito pernas, por pouco mais de 30 anos. Dois dos animais, também conhecidos como ursos-d’água ou porquinhos-do-musgo, foram descongelados e reanimados no início de 2014.

O recorde anterior de tempo que um tardígrado passou congelado antes de ser reanimado foi oito anos.

A BBC informou que um dos tardígrados morreu 20 dias depois do início do experimento. Mas seu companheiro sobreviveu e conseguiu reproduzir-se com um terceiro tardígrado nascido de um ovo congelado. O animal então pôs 19 ovos, 14 dos quais sobreviveram.

Os tardígrados são encontrados vivendo na água em todo o mundo. São conhecidos por serem resistentes, e alguns deles sobreviveram por vários dias depois de ser enviados ao espaço.

O recorde anterior de tempo que um tardígrado passou congelado antes de ser reanimado foi oito anos.

A BBC informou que um dos tardígrados morreu 20 dias depois do início do experimento. Mas seu companheiro sobreviveu e conseguiu reproduzir-se com um terceiro tardígrado nascido de um ovo congelado. O animal então pôs 19 ovos, 14 dos quais sobreviveram.

Os tardígrados são encontrados vivendo na água em todo o mundo. São conhecidos por serem resistentes, e alguns deles sobreviveram por vários dias depois de ser enviados ao espaço.

Um verme nematódeo foi reanimado depois de passar 39 anos congelado a baixíssima temperatura.

O pesquisador líder, Megumu Tsujimoto, disse que a equipe agora quer “elucidar o mecanismo de sobrevivência de longo prazo, analisando os danos causados ao DNA dos tardígrados e sua capacidade de repará-los”.

Mas os tardígrados ainda têm algum caminho a percorrer para quebrar o recorde de sobrevivência em estado congelado, que hoje pertence ao verme nematódeo, um dos quais sobreviveu congelado por 39 anos antes de ser reanimado.

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