Ricardo Pereira

Ministério Público investiga salário de prefeito de Princesa Isabel que ganha R$ 24 mil

O gestor recebia R$ 18 mil, em 2020, e passou a ser remunerado com R$ 24 mil, em 2021, tendo recebido e julho o valor de R$ 48 mil, segundo dados coletados no Sagres do TCE-PB.

Ministério Público investiga salário de prefeito de Princesa Isabel que ganha R$ 24 mil

O salário de Ricardo Pereira superou as remunerações de Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa, e de Bruno Cunha Lima, prefeito de Campina Grande. Os dois maiores municípios do estado. Cícero recebe R$ 22 mil e Bruno, R$ 20 mil. — Foto:Prefeitura de Princesa Isabel

O prefeito do município paraibano de Princesa Isabel, Ricardo Pereira do Nascimento, está sendo investigado pelo Ministério Público da Paraíba por causa de seu aumento salarial de 33%. O gestor recebia R$ 18 mil, em 2020, e passou a ser remunerado com R$ 24 mil, em 2021, tendo recebido no mês de julho o valor de R$ 48 mil, segundo dados coletados no Sagres do Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB). O promotor de Justiça, Eduardo Barros Mayer, abriu Procedimento Administrativo (extrajudicial) contra o prefeito.

O procedimento foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do MPPB dessa terça-feira (28). “Trata-se de denúncia dando conta de que o gestor do Município de Princesa Isabel/PB, teria reajustado o próprio salário, bem como de alguns servidores em um percentual de aproximadamente 33%, contrariando as disposições da Lei Complementar nº 173/2020 e a Lei Complementar nº 101/2000”, diz o extrato do Procedimento Administrativo (extrajudicial) publicado no Diário Oficial Eletrônico, conforme apurou o ClickPB.

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O salário de Ricardo Pereira superou as remunerações de Cícero Lucena, prefeito de João Pessoa, e de Bruno Cunha Lima, prefeito de Campina Grande. Os dois maiores municípios do estado. Cícero recebe R$ 22 mil e Bruno, R$ 20 mil.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (29), o prefeito de Princesa Isabel disse que seu aumento salarial seguiu o rito de passar pela Câmara até ser aprovado e sancionado e que o Ministério Público deveria focar na legalidade, já justificada por ele, do reajuste. “É importante salientar que todo aumento deve ser votado pelo Poder Legislativo um ano antes. Nossa lei foi apresentada, votada e sancionada.”

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