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Filhotes de jaguatirica passam por adaptação na Bica, em João Pessoa

Nesse trabalho de adaptação, os técnicos da Bica realizaram recintagem no local, colocando pontos de fuga e brinquedos, feitos com materiais rústicos.

Filhotes de jaguatirica passam por adaptação na Bica, em João Pessoa

Filhotes estão se adaptando com um casal de adultos — Foto:Secom-JP

Teve início, nessa segunda-feira (8), o processo de adaptação de dois filhotes fêmeas de jaguatirica ao recinto onde já está um casal adulto na Bica, em João Pessoa. Os filhotes foram resgatados pela Polícia Ambiental e entregues ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), que os encaminhou a Bica, em setembro do ano passado, onde ficaram, desde então, no setor de neonatologia.

O secretário de Meio Ambiente, Welison Araújo Silveira, destacou que o trabalho desenvolvido na Bica reforça a tradição do parque, de acolher os animais. “No Parque, eles recebem acompanhamento multiprofissional, em recintos que são adaptados para que fiquem o mais próximo possível do habitat natural. É um trabalho extremamente profissional e de qualidade”, ressaltou.

Nesse trabalho de adaptação, os técnicos da Bica realizaram recintagem no local, colocando pontos de fuga e brinquedos, feitos com materiais rústicos, que têm o objetivo de estimular os bichinhos para que não fiquem ociosos e não entrem em disputa pelo recinto.

“Agora, estamos juntando um casal, que já estava aqui, com esses dois filhotes. Para tanto, renovamos o ambiente para que o casal e os filhotes não fiquem ociosos e não entrem em competição pelo espaço”, esclareceu a bióloga Helze Lins.

Ainda segundo a biológa, para garantir o bem-estar do animal, é necessário que exista um ponto de fuga para que ele possa ficar escondido também do público, quando não estiver disposto à exposição. “Isso é uma norma do Ibama, de que todos os recintos têm que ter, impreterivelmente, esse ponto de fuga, que pode ser uma cerca viva ou de madeira, ou qualquer outro recurso, que dê ao animal condições de se abrigar quando não quiser ser visto”,  explicou.

Os filhotes são fêmeas e foram entregues pelo Cetas com cerca de três meses de vida, mas já interagem bem. “Elas estavam no setor de neonatologia esperando chegar o momento adequado de serem introduzidas junto aos adultos. O acompanhamento será diário para nos certificarmos da aceitação desses novos integrantes ao grupo”, afirmou Cíntia Cleub, zootecnista da Bica.

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