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Justiça dos EUA rejeita pedido da Parler para que Amazon restaurasse a hospedagem da rede social

Usada por muitos apoiadores de Trump, Parler é acusada de não tomar medidas contra posts que incitam violência. Google e Apple também tiraram rede social de suas plataformas.

Justiça dos EUA rejeita pedido da Parler para que Amazon restaurasse a hospedagem da rede social

Imagem mostra aplicativo e página da rede social Parler. — Foto:Olivier Douliery/AFP

A Justiça Federal dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira (21) um pedido da Parler para que Amazon restaurasse a hospedagem da rede social na internet. Após a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro, a Parler foi desativada da internet depois de ser suspensa por seus provedores.

Além da Amazon, Apple e Google já haviam tomado medidas semelhantes. As empresas alegam que a Parler não tomou ações adequadas para evitar a disseminação de postagens de apoiadores do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, incitando a violência, depois da invasão ao Congresso dos Estados Unidos que deixou 5 mortos.

A Amazon Web Services, serviço de provedores da empresa, suspendeu a Parler em 10 de janeiro. A gigante de internet disse que o Parler violou seu contrato ao ignorar repetidos avisos para lidar com o crescimento de conteúdo violento na plataforma, incluindo convocações para assassinar políticos democratas proeminentes, executivos de negócios e da mídia.

Acusações da Parler

O Parler disse que a Amazon não tem direito contratual de excluí-la e o fez por “animosidade política” para beneficiar o Twitter. A Parler, inclusive, acusou o rival de não censurar conteúdo violento direcionado aos conservadores.

Em sua decisão de não trazer a Parler de volta ao ar, a juíza distrital dos EUA, Barbara Rothstein, de Seattle, disse que Parler não conseguiu provar o tratamento supostamente privilegiado da Amazon em relação ao Twitter.

Muitos apoiadores de Trump usam o Parler, que afirma ter mais de 12 milhões de usuários. A rede social não respondeu imediatamente a um pedido de comentário feito pela Reuters.

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