EUA

Maioria das denúncias contra invasores do Congresso dos EUA vem de familiares

As denúncias feitas por familiares cumprem um papel importante para a responsabilização criminal dos que participaram dos atos de insurreição.

Maioria das denúncias contra invasores do Congresso dos EUA vem de familiares

Centenas de pessoas que compunham a multidão que vandalizou o Capitólio foram reconhecidas, e as autoridades confirmaram ao menos 200 prisões. — Foto:Reprodução/AFP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) — A grande maioria das informações enviadas por mais de 140 mil pessoas ao FBI para identificar os participantes do ataque ao Congresso dos Estados Unidos vem de amigos e familiares dos invasores, segundo o Departamento de Justiça americano.

Com intensa cobertura jornalística e uma enxurrada de vídeos e fotos nas redes sociais, centenas de pessoas que compunham a multidão que vandalizou o Capitólio foram reconhecidas, e as autoridades confirmaram ao menos 200 prisões.

Nesse contexto, as denúncias feitas por familiares cumprem um papel importante para a responsabilização criminal dos que participaram dos atos de insurreição. Em um desses casos, Helena Duke, 18, expôs a própria mãe e os tios por terem participado do ataque em Washington.

“Se eu não fizesse nada, me sentiria tão ruim quanto eles”, disse Duke à emissora ABC, depois de contar que sua mãe a repreendia por ter participado dos atos antirracismo nos EUA, no ano passado.

Alison Lopez, 42, diz que não pensou duas vezes para denunciar uma irmã de seu tio depois que a mulher ligou para outra familiar se gabando de ter tentado “retomar a eleição”.

“Se eu visse minha avó fazendo bombas no porão ou minha tia invadindo uma casa, eu também teria que intervir. Trata-se apenas de fazer o que é certo”, disse Lopes ao The Guardian.

“Quando as pessoas vivenciam o ostracismo ou a rejeição de sua própria família, isso pode levar a uma espécie de resfriamento do sentimento extremista, porque os indivíduos estão pela primeira vez experimentando uma consequência dos atos em que se envolveram com tanto orgulho”, afirmou Talia Lavin, especialista em grupos extremistas, ao jornal britânico.

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