Saúde

“Prova do Enem deveria ser adiada”, diz secretário de Educação da Paraíba ao relatar preocupação com aplicação do exame em meio ao aumento de casos de covid-19

Segundo informações obtidas pelo ClickPB, as autoridades sanitárias locais deverão garantir a segurança dos estudantes na realização do Enem.

sala de aula, cadeira

Foto: Pixabay/Ilustratitva

A menos de quatro dias da aplicação da versão impressa da primeira etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que está marcada para este domingo (17) e o seguinte (24), cresce a preocupação com o risco de contaminação dos candidatos em meio ao aumento de casos da Covid-19 em todo o país. Em entrevista ao ClickPB, o secretário de Educação da Paraíba, Claudio Furtado explicou que seria melhor um novo adiamento. 

“Essas provas poderiam ser adiadas, uma vez que está tudo parado, tanto universidades quanto escolas. Não teria problema no adiamento. Estamos em um momento de risco e alguns cidades com lockdown como que será aplicadas essas provas. Você não pode tratar agora, em um momento grave como esse como uma situação normal. Isso vai impactar até na concorrência. Como os estudantes que estão nesses locais irão fazer essas provas. Por isso, acredito que esse não seria o melhor momento”, explicou. 

De acordo com Furtado, as secretarias de Saúde de todos os estados deram entrada em um novo pedido de adiamento ao Ministro da Educação, na última terça-feira (12). A solicitação, no entanto foi negada pelo próprio presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes que em entrevista à CNN disse que órgão “não trabalha com a hipótese do adiamento do Enem”. 

Segundo informações obtidas pelo ClickPB, as autoridades sanitárias locais deverão garantir a segurança dos estudantes na realização do Enem. Tentamos entrar em contato com o Inep para saber como será feito essa sistematização mas até o momento não obtivemos retorno. 

Na semana passada, o pedido para o adiamento feito pela Defensoria Pública da União e entidades estudantis e educacionais diante do avanço da pandemia de Covid-19 em todo o país também foi descartado. Na ação, eles afirmaram que o Ministério da Educação não anunciou medidas que garantam a segurança dos quase 6 milhões de candidatos da prova.

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