Ela também destaca como é importante usar a tecnologia a nosso favor. — Foto:Reprodução
O cérebro do ser humano enxerga um cenário de guerra com a pandemia do coronavírus, que nesta semana completou um mês de isolamento social no Brasil. Em função disso e dos males que esse confinamento proporciona à saúde mental de todos, o portal ClickPB entrevistou nesta sexta-feira (17) a psicóloga Débora Torres, que deu dicas de como manter o equilíbrio nestes tempos de quarentena.
A psicóloga destacou que um dos principais sintomas que tem sido relatados por pacientes é a ansiedade. Aliado à incerteza do dia de amanhã, a falta de costume de ficar enclausurado, muitas pessoas tem passado por dias difíceis e isso acaba comprometendo até as relações afetivas. Para Débora, o momento é de compreender o companheiro ou companheira e deixar claro que escolheu estar com essa pessoa em todos os momentos e que nos difíceis o que vale é o respeito e a superação.
Débora destacou ainda a importância da rotina para todas as pessoas, em especial as crianças, que em confinamento precisam se reinventar nas brincadeiras e relação com os pais. Falou ainda que coisas simples como um passeio no quarteirão ou de carro, em distanciamento social das demais pessoas, também são mecanismo para amenizar o enclausuramento imposto pela pandemia.
Com relação aos idosos, a psicóloga ressalta a importância de ter paciência e de explicar as coisas perante a luz da ciência. “Tem muitas informações o tempo inteiro rodando pela internet e nem todas são verdadeiras. Sabemos que as pessoas mais idosas acabam tendo mais dificuldade em aceitar esse tipo de isolamento, mas a conversa e mostrar coisas concretas é o melhor caminho. Até fazer um pedido de filho vale, mas não adianta entrar em briga política”, destacou salientando o atual momento em que vivemos no país.
Ela também destaca como é importante usar a tecnologia a nosso favor, citando exemplos de amigos que estão marcando encontros virtuais, pessoas do mesmo ciclo que estão se encontrando virtualmente para tomar café, rezar e fazer tantas outras coisas. “O mais importante é se reinventar e procurar desse momento estar ainda mais perto daqueles que gostamos e sempre lembrar que tudo isso vai passar”, resumiu.
A entrevista completa com a psicóloga está disponível no instagram.com/portalclickpb, na área do Stories/Ao vivo.