Comércio

Especialistas dão dicas de como se planejar para não se endividar na Black Friday

Celulares, eletrodomésticos e computadores sempre estão entre os primeiros lugares de vendas.

Especialistas dão dicas de como se planejar para não se endividar na Black Friday

O mais indicado é sempre comprar o que é preciso e planejado — Foto:Walla Santos

O mês de novembro chegou e com ele começa a contagem regressiva para a Black Friday, período em que os consumidores esperam com ansiedade para adquirir os melhores produtos por um custo bem menor. Porém, nessa época o planejamento financeiro e pesquisas de preços se tornam indispensáveis para aproveitar as melhores ofertas e não cair em ciladas.  

Para Filipe Martins, professor mestre do curso de Ciências Contábeis, a pesquisa prévia e o acompanhamento de preços ajudam o consumidor a comprar algo de forma inteligente, seja um equipamento de informática ou móveis domésticos.  

“Nem sempre o menor valor é na Black Friday, pois existem as mais diversas promoções durante o ano. Mas, nessa época é comum as empresas elevarem seus preços pelo menos um mês antes para ofertarem descontos mais atrativos, ou seja, existe o desconto, mas não a redução do preço. O velho conhecido: tudo pela metade do dobro”, explica.  

Celulares, eletrodomésticos e computadores sempre estão entre os primeiros lugares de vendas, pois muitas pessoas esperam essas promoções para trocar seus equipamentos, já que são itens que a população precisa, seja para trabalhar ou para o bem-estar em casa.  
Nesse sentido, o docente frisa a necessidade de ter muito cuidado com esse tipo de compra. “Na Black Friday sempre ocorre as mais diversas ofertas, de roupas a aparelhos eletrônicos, e inclusive de serviços como viagens. Então somos bombardeados de ofertas na televisão, e-mail, anúncios nas redes sociais e sites de notícias. Por isso somos levados a comprar por impulso, somente para aproveitar um bom desconto”, comenta.  

Assim, o mais indicado é sempre comprar o que é preciso e planejado, de acordo com a renda da pessoa. Dessa forma, evita-se o endividamento além da conta. Outros itens que estão entre os mais vendidos e que contribuem para aumentar as pendências financeiras são livros, ferramentas, roupas e brinquedos, adquiridos para presentear no Natal ou em eventos como o amigo secreto – e muitas vezes não estão dentro do planejamento financeiro apontado por Filipe Martins: pesquisa prévia, acompanhamento de preços e gastos dentro do teto do que se ganha.  
Com isso, o professor do Cesuca relembra as expectativas dos juros, que devem continuar em torno de 12,75%. Trata-se, portanto, de um sinal de alerta na hora de usar o rotativo do cartão, pois o custo do dinheiro está alto e, consequentemente, a dívida tende a aumentar de forma relevante.  

“O cartão de crédito ainda é o principal meio de compras, principalmente quando elas são parceladas. Por isso, ao adquirir algo por meio do cartão de crédito, é importante lembrar que não é um dinheiro imediato, mas sim a geração de uma dívida. Compre no crédito apenas os produtos que está necessitando e esperou até agora para comprar devido aos descontos”, finaliza. 

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