O coronavírus mudou completamente a rotina das grandes cidades chinesas, ainda mais Xangai, onde Hulk mora: a maior metrópole do país já registrou treze casos da doença. — Foto:Xinhua/Ding Ting
O atacante Hulk, que joga pelo Shanghai SIPG, comentou a atual situação da China devido ao coronavírus. O vírus já causou 4,4 mil casos registrados e 106 mortes.
“Infelizmente [o jogo de portões fechados] foi por uma causa muito delicada que está acontecendo, o coronavírus. A gente queria que não tivesse passando por isso, mas acontece. Agora ficamos na torcida [para que melhore]”, diz Hulk, que já tinha jogado em estádio vazio na Rússia, mas por punição ao seu ex-clube Zenit, não por um alerta público.
“Os médicos daqui estão fazendo um trabalho espetacular”, elogia Hulk. “No dia do Ano-Novo chinês mais de 150 médicos saíram de Xangai para prestar socorro em Wuhan. Em uma data tão especial, sair de casa para ir até outra cidade salvar vidas… É uma atitude de se valorizar, tirar o chapéu”, afirma o jogador.
O coronavírus mudou completamente a rotina das grandes cidades chinesas, ainda mais Xangai, onde Hulk mora: a maior metrópole do país já registrou treze casos da doença. Por isso, autoridades cancelaram até casamentos e mudaram datas de feriados para evitar concentração de pessoas.
O epicentro dos casos é a cidade de Wuhan, que está isolada do resto do país desde a semana passada. A cidade fica a mais de 800 quilômetros de Xangai e tem recebido reforço logístico para a construção emergencial de hospitais e atendimento a pacientes.