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Petrúcio Ferreira é finalista de prêmio de melhores atletas paralímpicos; saiba como votar

Petrúcio Ferreira conquistou ouro nos 100m e nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro nos 100m e nos 400m no Mundial de Atletismo em Dubai

Petrúcio Ferreira é finalista de prêmio de melhores atletas paralímpicos; saiba como votar

Desde 2013, o atleta paraibano Petrúcio Ferreira compete no atletismo pela classe T47 (amputados de braço). — Foto:Reprodução

A 9ª Edição do Prêmio Paralímpicos vai revelar o vencedor do prêmio ‘Atleta da Galera’, na próxima terça-feira (17), no Hotel Unique, em São Paulo. A cerimônia terá início às 20h (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo pelo canal SporTV. 

A votação é aberta ao público e pode ser feita aqui: clique aqui. Entre eles, participa o paraibano Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro que bateu o recorde mundial e se tornou o velocista paralímpico mais rápido do mundo.

Também concorrem à honraria: a judoca Alana Maldonado, a nadadora Carol Santiago, o jogador de bocha José Chagas a velocista Verônica Hipólito. 

Em 2019, os finalistas foram escolhidos de uma forma diferente. Na primeira fase de definição, que ocorreu em novembro, cinco grupos indicaram o atleta que gostaria que concorresse, foram eles: o Conselho de Atletas do CPB, os jornalistas que cobriram os Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, o corpo de colaboradores do CPB, as Loterias Caixa (patrocinadora de 11 modalidades) e a Braskem (patrocinadora do paratletismo). 

Para ser indicado, o atleta precisava estar ativo na temporada 2019 e ter participado de competição internacional sob convocação do CPB.

Esta é a terceira vez em que o Comitê Paralímpico Brasileiro realiza a premiação desta categoria. Em 2017, o ganhador foi o paulista André Rocha do atletismo e, no último ano, foi o fluminense Igor Barcelos da bocha.

 
Petrúcio Ferreira
 
O velocista de 23 anos sofreu um acidente em uma máquina de moer capim aos dois anos e amputou parte do braço esquerdo, abaixo do cotovelo. O paraibano de São José do Brejo Cruz gostava de jogar futsal e sempre foi muito rápido. Sua velocidade chamou a atenção de um treinador. Desde 2013, Petrúcio compete no atletismo pela classe T47 (amputados de braço).
 
“Eu estava de férias, em casa, quando me ligaram dizendo que eu ia concorrer e sem dúvidas eu fiquei muito feliz. É uma satisfação para mim representar o povo nordestino e conto com essa torcida e energia brasileira para ganhar esse também”, projetou o velocista.

LEIA MAIS: Paraibano conquista medalha de ouro no Mundial de Atletismo Paralímpico em Dubai
 
Neste ano, Petrúcio conquistou ouro nos 100m e nos 400m e prata no revezamento 4x100m nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro nos 100m e nos 400m no Mundial de Atletismo em Dubai, onde bateu o recorde mundial nos 100m e se tornou o paralímpico mais rápido do mundo.

Conheça abaixo os demais finalistas deste ano:
 
Alana Maldonado
 
A paulista de Tupã Alana Maldonado, 24 anos, descobriu a doença de Stargardt, que causa perda da visão progressiva, ainda na adolescência. Ela já praticava judô desde os quatro anos, mas somente em 2014, quando começou a cursar Educação Física, ingressou no judô paralímpico. 
 
“Estou muito animada e feliz por ser uma das finalistas do Atleta da Galera. Estou bem empenhada na minha campanha e vou trabalhar bastante para ganhar este prêmio”, falou a judoca, que tem baixa visão.
 
Em 2019, Alana foi ouro no German Open de Judô; prata no Grand Prix de Judô IBSA – Baku 2019; ouro no Grand Prix de Judô IBSA – Tashkent 2019; prata nos Jogos Parapan-Americanos de Lima e ouro no Grand Prix de Judô Paralímpico.
 
Carol Santiago
 
A nadadora Carol Santiago, 34 anos, nasceu com Síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo visual. A pernambucana de Recife praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.
 
“Eu peço para todos para votarem. Eu estou muito feliz só por estar entre os finalistas, e saber que eu sou querida ao ponto de ter sido indicada para este prêmio”, comentou Carol, que compete na classe S12 (baixa visão).
 
Neste ano, a pernambucana conquistou dois ouros e duas pratas no Mundial de Natação em Londres; quatro ouros nos Jogos Parapan-Americanos de Lima; dois recordes mundiais e três recordes das Américas.
 
José Carlos Chagas
 
Natural de Ribeirão Preto, interior de São Pauo, José Carlos Chagas, 42 anos, tem paralisia cerebral com comprometimento motor severo. O atleta iniciou na bocha aos 26 anos. Nesta temporada, ele conquistou: a prata por equipe no BISFed World Open de Montreal; prata no individual e por equipe nos Jogos Parapan-Americanos Lima; ouro por equipes e prata no individual no BISFed Boccia Americas Regional Championships de São Paulo. Alcançou a quinta posição no ranking mundial no fim de outubro.
 
“Quando me ligaram para dizer que eu era um dos concorrentes, eu não acreditei, pensei que estava sonhando. Estou feliz demais, pois me escolheram entre tantos atletas. Agradeço muito por terem me indicado, não tenho palavras para descrever o que sinto”, relatou José Carlos.
 
Verônica Hipólito
 
A paulistana Verônica Hipólito, 23 anos, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) no início de 2013 que prejudicou parcialmente seus movimentos do lado direito. Atleta do atletismo olímpico, migrou para o Movimento Paralímpico logo depois do incidente. No ano passado passou por cirurgia para retirada de um tumor cerebral e só retornou às pistas nesta temporada, quando conquistou três pratas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima, nos 100m, nos 200m da classe T37 e no revezamento 4x100m.
 
“Acho o Atleta da Galera muito divertido. Eu perdi em 2017, então falei que só iria concorrer este ano se o povo quisesse e, quando me ligaram, fiquei muito feliz por ter sido escolhida entre tantos atletas simpáticos e carismáticos. É importante para divulgar o Movimento Paralímpico, brincar e interagir com o público”, contou Verônica. 

Prêmio Paralímpicos
                                                      
O Prêmio Paralímpicos encerra o calendário do CPB e premia os destaques esportivos da temporada. Esta edição contará com a premiação dos melhores atletas da temporada em cada modalidade paralímpica, melhores do ano por gênero, Atleta Revelação, além dos melhores técnicos de modalidades individuais e coletivas e clubes.
 
Também serão entregues o Prêmio Aldo Miccolis (um dos pioneiros do esporte adaptado no Brasil), que homenageia pessoas que dedicaram sua vida ao esporte paralímpico e o Prêmio Personalidade Paralímpica, para quem contribuiu para o Movimento na temporada.

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