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Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é internado em UTI de hospital em Brasília

O G1 aguarda resposta do Ministério do Meio Ambiente e do HFA a respeito do estado de saúde de Salles e do motivo da internação.

Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é internado em UTI de hospital em Brasília

O ministro do Meio Ambiente tem estado em evidência nos últimos dias por causa das queimadas na Amazônia. — Foto:Reprodução

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de 44 anos, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, por volta das 23h30 desta terça-feira (27).

A informação foi confirmada à reportagem da Folha por assessores do presidente Jair Bolsonaro, segundo os quais ele está em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva). 

Segundo o Ministério da Defesa, o quadro clínico é estável. Ele deu entrada na unidade médica na terça-feira (27) com um mal-estar e sem sintomas. De acordo com a pasta, a equipe do hospital optou pela internação para realizar exames de rotina e o quadro de saúde evoluiu bem, “sem intercorrências clínicas”.

Salles era esperado para uma cerimônia às 9h desta quarta-feira (28) para a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica Águas Jurisdicionais Brasileiras no Gabinete do Comandante da Marinha, em Brasília, com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge. O evento foi cancelado.

Amazônia

O ministro do Meio Ambiente tem estado em evidência nos últimos dias por causa das queimadas na Amazônia.

Na segunda-feira (26), Salles criticou gestões anteriores e disse que fiscalização não resolve a questão do desmatamento e das queimadas na Amazônia.

“Ah, tem que fiscalizar? Bom, mas são 5 milhões de km². Não é como fiscalizar uma praça. É uma área gigantesca. A gente vê o tema da imigração ilegal. A turma não consegue fiscalizar nem a fronteira ali. Quiçá fiscalizar de maneira eficiente um território tão grande. Precisa fazer operação de controle como o governo está fazendo? Sim. Mas só isso vai resolver? Me parece que não.”

Também na segunda, Salles afirmou que a decisão da cúpula do G7 em ajudar os países atingidos pelas queimadas da Amazônia é “sempre bem-vinda”. Mais tarde, porém, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que o governo rejeitaria a ajuda financeira. No dia seguinte, o presidente Jair Bolsonaro disse que o francês Emmanuel Macron terá de “retirar insultos” contra ele e contra o Brasil antes de considerar aceitar a ajuda.

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